Violeta - a mulher, o quotidiano, a evasão: representação em diálogo com a ficção e o documentário expressando o olhar da mulher, da feminista e da cineasta
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.22/9826 |
Resumo: | “Compreende-se que a dualidade dos sexos (…) tenha sido traduzida por um conflito. Compreende-se que, se um dos dois conseguisse impor a sua superioridade, esta deveria estabelecer-se como absoluta. Resta explicar porque venceu o homem desde o início. Parece que as mulheres deveriam ter saído vitoriosas. Ou a luta poderia nunca ter tido solução. Por que razão o mundo sempre pertenceu aos homens e só hoje as coisas começam a mudar?” A mulher tem de se olhar, ver e ser ela em prol de um conhecimento maior de si própria e consequentemente do outro e da vida em sociedade sem espaço para a desigualdade. Respirando esta ideologia surge “Violeta”, um filme que pretende traduzir a escuridão da vida desta mulher em imagens de forma reflexiva e poética. Tentando que cada espectador se envolva, tal como a realização se envolveu e envolve. O filme acompanha, portanto, o início de mais um dia, em que Violeta acorda e não acredita que esse dia vá ser nem melhor nem pior que todos os outros. Ela já não tem sonhos, vive como um robô, passa os dias em casa a fazer as tarefas domésticas e quando se cruza com um espelho, olha-se, mas não se vê. A dissertação reflecte sobre a abordagem ao filme que estabelece um diálogo entre a ficção e o documentário sob a perspectiva da mulher, da feminista e da cineasta por trás do filme. |
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