O afecto na Análise Existencial heideggeriana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Borges-Duarte, Irene
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/18116
Resumo: A transformação da fenomenologia husserliana numa hermenêutica da facticidade do Dasein permitiu a Heidegger sublinhar a importância primordial do afecto na dinâmica ontológica do cuidado. Mais que uma instância de passividade, no sentido husserliano, a Befindlichkeit vem a ser a forma desperta e activa de ser-no-mundo “sentindo-se”, isto é, enquanto compreensão afectiva tácita ou experiência do existir na quotidianeidade e na história. Constitui, por isso, o solo abissal do que será a Ontologia Fundamental, o qual só na História do Ser termina de explicitar-se. Mas é, também, ao nível da análise metaontológica da existência fáctica que o estatuto da afectividade se revela plenamente, no quadro de uma possível terapia das perturbações do viver e conviver do Dasein de cada um, contornando a mera dinâmica pulsional pensada por Freud. O nosso percurso procurará atender a estes diferentes pontos, tendo como fio condutor o fenômeno exemplar do temor, nas suas diferentes variantes.
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