Intoxicação por paraquato: desafio e alcance da abordagem terapêutica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Correia, Diogo Laertes
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/30453
Resumo: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina, apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
id RCAP_01205a0e45c3abbb4cbfb6bd90162bce
oai_identifier_str oai:estudogeral.uc.pt:10316/30453
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Intoxicação por paraquato: desafio e alcance da abordagem terapêuticaParaquatoIntoxicaçãoToxicidadeMecanismo de toxicidadeManifestações clínicasTratamentoTrabalho final de mestrado integrado em Medicina, apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.O paraquato (1,1’-dimetil-4,4’-bipiridilo) é um herbicida bipiridilo com elevada toxicidade para o ser humano, sendo responsável por um elevado número de fatalidades. Apesar de ter sido proibido em 2007 pela União Europeia, continuam a verificar-se casos de intoxicação por este composto em Portugal. A principal via de intoxicação é a via oral, sobretudo para fins suicidas. O seu mecanismo de toxicidade, apesar de não estar bem definido, relaciona-se com a produção de espécies reativas de oxigénio altamente lesivas para as células, com a peroxidação lipídica das membranas celulares e depleção de NADPH intracelular. Apesar de afectar todos os órgãos, tem especial apetência para os pulmões, onde provoca extensa fibrose e consequente falência respiratória. Nos últimos anos a exposição ao PQ tem também sido relacionada com a doença de Parkinson. O prognóstico das intoxicações é mau, sobretudo quando ingeridas doses elevadas de PQ, uma vez que a terapêutica disponível se apresenta pouco eficaz. De forma a contornar o desfecho fatal das intoxicações por PQ têm sido reunidos esforços na procura de um antidoto eficaz. Nos últimos anos têm surgido terapêuticas promissoras, sobretudo o acetilsalicilato de lisina, pró-fármaco do salicilato. Contudo, ainda há muito para ser esclarecido relativamente à sua eficácia em seres humanos continuando atualmente a certeza que, quando ingeridas doses elevadas de PQ, não há um tratamento eficaz.Paraquat (1,1′-dimethyl-4,4′-bipyridinium) is a bipyridylium herbicide, highly toxic to humans and responsible for a great number of fatalities. Although it was prohibited in 2007 by the European Union, cases of poisoning by this compound continue to be detected in Portugal. Paraquat poisoning is mainly associated to oral ingestion with suicidal purposes. The toxicity mechanism, despite not well defined, is linked to production of reactive oxygen species that damage cells through lipid peroxidation of membrane phospholipids and depletion of intracellular NADPH. It can virtually affect every organ but mainly damages the lungs, causing extensive fibrosis and consequent respiratory failure. In recent years, a link between exposure to paraquat and Parkinson’s disease has been purposed and investigated. The prognosis of paraquat poisoning is poor, especially if high concentrations are ingested, since current therapeutic measures are of little usefulness. In order to achieve a more adequate control of paraquat poisoning, efforts have been made in search for an effective antidote. The past few years have been fruitful in terms of promising therapeutic approaches, with particular emphasis on lysine acetylsalicylate, a salicylate prodrug. However, much remains to be clarified as to its effectiveness in humans. To date, there is no definitive treatment available for poisoning by high doses of paraquat.2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/30453http://hdl.handle.net/10316/30453TID:201625806porCorreia, Diogo Laertesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:45Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/30453Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:44:20.289604Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Intoxicação por paraquato: desafio e alcance da abordagem terapêutica
title Intoxicação por paraquato: desafio e alcance da abordagem terapêutica
spellingShingle Intoxicação por paraquato: desafio e alcance da abordagem terapêutica
Correia, Diogo Laertes
Paraquato
Intoxicação
Toxicidade
Mecanismo de toxicidade
Manifestações clínicas
Tratamento
title_short Intoxicação por paraquato: desafio e alcance da abordagem terapêutica
title_full Intoxicação por paraquato: desafio e alcance da abordagem terapêutica
title_fullStr Intoxicação por paraquato: desafio e alcance da abordagem terapêutica
title_full_unstemmed Intoxicação por paraquato: desafio e alcance da abordagem terapêutica
title_sort Intoxicação por paraquato: desafio e alcance da abordagem terapêutica
author Correia, Diogo Laertes
author_facet Correia, Diogo Laertes
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Correia, Diogo Laertes
dc.subject.por.fl_str_mv Paraquato
Intoxicação
Toxicidade
Mecanismo de toxicidade
Manifestações clínicas
Tratamento
topic Paraquato
Intoxicação
Toxicidade
Mecanismo de toxicidade
Manifestações clínicas
Tratamento
description Trabalho final de mestrado integrado em Medicina, apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10316/30453
http://hdl.handle.net/10316/30453
TID:201625806
url http://hdl.handle.net/10316/30453
identifier_str_mv TID:201625806
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799133717761884160