O Silêncio dos Inocentes. Os paradoxos do assistencialismo e os mártires do Mediterrâneo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pussetti, Chiara
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/32458
Resumo: A gestão de imigrantes e refugiados tornou-se, nos últimos anos, um dos principais desafios sociais. Por meio da apresentação de recentes casos internacionais e da minha pesquisa no âmbito da saúde mental de imigrantes e refugiados em Portugal, irei não só reconsiderar as consequências trágicas do endurecimento das políticas migratórias e do fortalecimento da fronteira meridional da Europa, mas, também, criticar a patologização da experiência migratória no léxico do trauma e na sua midiatização. O objetivo final desta reflexão não será só a desnaturalização dos conceitos que medicalizam o sofrimento social, mas, também, a repolitização das suas vítimas, reconhecendo-as como sujeitos ativos, capazes de usar o léxico clínico de forma estratégica pela obtenção de direitos civis.
id RCAP_01223baf32e33ef792fd00150767528d
oai_identifier_str oai:repositorio.ul.pt:10451/32458
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling O Silêncio dos Inocentes. Os paradoxos do assistencialismo e os mártires do MediterrâneoFronteirasPolítica socialBiolegitimidadeTraumaMidiatizaçãoA gestão de imigrantes e refugiados tornou-se, nos últimos anos, um dos principais desafios sociais. Por meio da apresentação de recentes casos internacionais e da minha pesquisa no âmbito da saúde mental de imigrantes e refugiados em Portugal, irei não só reconsiderar as consequências trágicas do endurecimento das políticas migratórias e do fortalecimento da fronteira meridional da Europa, mas, também, criticar a patologização da experiência migratória no léxico do trauma e na sua midiatização. O objetivo final desta reflexão não será só a desnaturalização dos conceitos que medicalizam o sofrimento social, mas, também, a repolitização das suas vítimas, reconhecendo-as como sujeitos ativos, capazes de usar o léxico clínico de forma estratégica pela obtenção de direitos civis.Repositório da Universidade de LisboaPussetti, Chiara2018-03-21T15:50:45Z20172017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/32458porPussetti, C. (2017). O Silêncio dos Inocentes. Os paradoxos do assistencialismo e os mártires do Mediterrâneo, Interface Comunicação, Saúde, Educação 21 (61), 263-2721807-576210.1590/1807-57622016.0625info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:26:44Zoai:repositorio.ul.pt:10451/32458Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:47:44.447632Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv O Silêncio dos Inocentes. Os paradoxos do assistencialismo e os mártires do Mediterrâneo
title O Silêncio dos Inocentes. Os paradoxos do assistencialismo e os mártires do Mediterrâneo
spellingShingle O Silêncio dos Inocentes. Os paradoxos do assistencialismo e os mártires do Mediterrâneo
Pussetti, Chiara
Fronteiras
Política social
Biolegitimidade
Trauma
Midiatização
title_short O Silêncio dos Inocentes. Os paradoxos do assistencialismo e os mártires do Mediterrâneo
title_full O Silêncio dos Inocentes. Os paradoxos do assistencialismo e os mártires do Mediterrâneo
title_fullStr O Silêncio dos Inocentes. Os paradoxos do assistencialismo e os mártires do Mediterrâneo
title_full_unstemmed O Silêncio dos Inocentes. Os paradoxos do assistencialismo e os mártires do Mediterrâneo
title_sort O Silêncio dos Inocentes. Os paradoxos do assistencialismo e os mártires do Mediterrâneo
author Pussetti, Chiara
author_facet Pussetti, Chiara
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório da Universidade de Lisboa
dc.contributor.author.fl_str_mv Pussetti, Chiara
dc.subject.por.fl_str_mv Fronteiras
Política social
Biolegitimidade
Trauma
Midiatização
topic Fronteiras
Política social
Biolegitimidade
Trauma
Midiatização
description A gestão de imigrantes e refugiados tornou-se, nos últimos anos, um dos principais desafios sociais. Por meio da apresentação de recentes casos internacionais e da minha pesquisa no âmbito da saúde mental de imigrantes e refugiados em Portugal, irei não só reconsiderar as consequências trágicas do endurecimento das políticas migratórias e do fortalecimento da fronteira meridional da Europa, mas, também, criticar a patologização da experiência migratória no léxico do trauma e na sua midiatização. O objetivo final desta reflexão não será só a desnaturalização dos conceitos que medicalizam o sofrimento social, mas, também, a repolitização das suas vítimas, reconhecendo-as como sujeitos ativos, capazes de usar o léxico clínico de forma estratégica pela obtenção de direitos civis.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017
2017-01-01T00:00:00Z
2018-03-21T15:50:45Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10451/32458
url http://hdl.handle.net/10451/32458
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Pussetti, C. (2017). O Silêncio dos Inocentes. Os paradoxos do assistencialismo e os mártires do Mediterrâneo, Interface Comunicação, Saúde, Educação 21 (61), 263-272
1807-5762
10.1590/1807-57622016.0625
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799134405066752000