Os efeitos do molde nasoalveolar no tratamento de pacientes com fenda lábio-palatina Revisão Sistemática

• Autor(a) principal: Garcês, Hélia Licínia Couto
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/4500
• topic: Complete unilateral Cleft lip and palate; Nasoalveolar molding; Nasoalveolar molding; Presurgical orthopedics; Jaw; Maxillary arch; Maxillary morphology; Dental arch; Alveolar gap; Alveolar process; Nasolabial; Nasal; Nose

Introdução: A fenda lábio-palatina é a anomalia anatómica congénita mais comum da cabeça e do pescoço que acarreta muitas alterações aos seus portadores. Durante os primeiros meses de vida do bebé, a reconstrução alveolar e nasal constitui o principal desafio no tratamento desta patologia. Com esta finalidade, vários métodos de ortopedia pré-cirúrgica foram desenvolvidos ao longo dos anos. Um desses métodos que tem vindo a ganhar maior destaque é o molde nasoalveolar. Objetivos: 1. Avaliar os efeitos do molde nasoalveolar no tratamento de pacientes com fenda lábio-palatina unilateral completa, ao nível do arco maxilar e da morfologia nasal, comparativamente com os pacientes que não foram sujeitos a essa intervenção. 2. Avaliar a qualidade das evidências. 3. Encontrar possíveis lacunas que possam existir na literatura relativamente a esta temática. Material e Métodos: Formulou-se uma questão, segundo a estratégica PICOS e as diretrizes PRISMA. Uma pesquisa bibliográfica foi realizada nas bases de dados principais: PubMed, Cochrane Library, EBSCOhost, ScienceDirect e Web of Science, utilizando combinações estratégicas de palavras-chave. A qualidade metodológica de cada estudo foi avaliada segundo a escala RoB 2.0 (RCTs) e ROBINS-I (estudos não randomizados). Conclusões: 1. O NAM apresentou, de forma consensual entre os estudos, resultados estatisticamente mais favoráveis na correção da distância intersegmentar ou gap alveolar anterior, da altura da narina fissurada e altura/comprimento da columela. 2. As evidências que responderam à questão clínica foram, essencialmente, associadas a um moderado e alto/sério risco de viés. 3. Seria útil a realização de mais RCTs com follow-up a longo prazo, com o máximo controlo dos fatores de confusão, porém devem ser tidas em consideração questões éticas.