Núcleo interpretativo da extracção mineira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/2200 |
Resumo: | Refere-se a presente Memória Descritiva e Justificativa do projecto de remodelação/reabilitação das casas da companhia, sita na freguesia de Gaia, concelho de Belmonte, distrito de Castelo Branco. Este trabalho surge da necessidade de expor e dar a conhecer a vida de outros tempos na zona do vale da ribeira da Gaia, no que diz respeito à exploração mineira – as antigas “Draga Americana” e “Draga Brasileira” que empregaram grande parte dos habitantes da zona antes do apogeu da cestaria que se notou sobretudo na vila de onde sou natural, Gonçalo. Trata-se de uma vila do Distrito da Guarda que, embora não muito divulgada, tem um vasto e valioso património histórico. O artesanato em vime e verga é uma referência nacional desta vila que é conhecida em todo o país como o “berço da arte”. Embora seja esta a arte de que mais gente se lembra, com toda a certeza pela menor longevidade temporal; talvez também pelo facto de ainda se praticar, embora em quantidade menor e mais pontualmente, em garagens ou pequenas fábricas que lembram a antiga cooperativa dos cesteiros onde trabalhavam grande parte das gerações mais próximas, os nossos pais. Diz-se em Gonçalo que “cesteiro que faz um cesto faz um cento, dêem-lhe vime e tempo.” Ora, como a cestaria só surgiu na década de 70, torna-se pertinente tornar presente tempos mais remotos, o tempo em que os nossos avós viviam da exploração mineira no seu esplendor; a antiga “Draga” que se desenvolveu em duas fases desfasadas cronologicamente, a “Americana” e a “Brasileira”, era nesse tempo a principal fonte de trabalho de toda a zona; pela sua dimensão e visibilidade. |
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