Random-walk connectivity of Lisbon’s waterfront in the post-1755 reconstruction
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/25192 |
Resumo: | Neste artigo é calculada a conectividade da cidade de Lisboa pós 1755 com o rio Tejo através de uma simulação de agentes com caminhadas aleatórias. Este procedimento tem como vantagem o aproveitamento do poder explicativo da simulação potenciado pela capacidade computacional atual. Os resultados mostram aspectos das micro-dinâmicas das cidades que são invisíveis em outras análises. Os planos desenhados para a reconstrução da cidade de Lisboa significam uma mudança em relação ao modelo de cidade medieval em termos de mobilidade urbana. A tortuosidade dos espaços de circulação da antiga cidade é reduzida nos novos planos e as ligações entre as diversas zonas é melhorada substancialmente. Os resultados da simulação do modelo de caminhada aleatória mostram que os planos que mantiveram as linhas de força das pré-existências (planos 1,2 e 3) são aqueles que apresentam menos melhorias em termos de potencial de mobilidade. Os planos em que Manuel da Maya deu mais liberdade de concepção (planos 4, 6 e escolhido) são, por contraste, de navegação mais fácil. O plano escolhido é o que apresenta um tecido urbano mais permeável e conectado com a frente ribeirinha de todas as propostas pós-1755 e também em relação à cidade tardo-medieval. |
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Neste artigo é calculada a conectividade da cidade de Lisboa pós 1755 com o rio Tejo através de uma simulação de agentes com caminhadas aleatórias. Este procedimento tem como vantagem o aproveitamento do poder explicativo da simulação potenciado pela capacidade computacional atual. Os resultados mostram aspectos das micro-dinâmicas das cidades que são invisíveis em outras análises. Os planos desenhados para a reconstrução da cidade de Lisboa significam uma mudança em relação ao modelo de cidade medieval em termos de mobilidade urbana. A tortuosidade dos espaços de circulação da antiga cidade é reduzida nos novos planos e as ligações entre as diversas zonas é melhorada substancialmente. Os resultados da simulação do modelo de caminhada aleatória mostram que os planos que mantiveram as linhas de força das pré-existências (planos 1,2 e 3) são aqueles que apresentam menos melhorias em termos de potencial de mobilidade. Os planos em que Manuel da Maya deu mais liberdade de concepção (planos 4, 6 e escolhido) são, por contraste, de navegação mais fácil. O plano escolhido é o que apresenta um tecido urbano mais permeável e conectado com a frente ribeirinha de todas as propostas pós-1755 e também em relação à cidade tardo-medieval. |
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