Papel preditivo dos estereótipos negativos sobre o envelhecimento na autopercepção do envelhecimento em adultos mais velhos institucionalizados e não institucionalizados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/37761 |
Resumo: | Introdução: A adultez tardia, enquanto etapa culturalmente organizada, consagra-se como a grande fase da vida por excelência. Não obstante, o facto de subsistir uma ordem social "adultocêntrica" faz com que esteja em voga um mundo abrangível por estereotipias, projetando sobre a adultez tardia uma representação social gerontofóbica, impactando as autoperceções sobre o envelhecimento. Objetivos: Explorar o papel preditivo dos estereótipos negativos do envelhecimento sobre a autoperceção do mesmo em adultos mais velhos e a relação entre estes e variáveis sociodemográficas e contextuais. Amostra: A amostra foi constituída por 242 adultos mais velhos portugueses, institucionalizados e não institucionalizados, com idade igual ou superior a 65 anos, que preencheram um questionário sociodemográfico, o Questionário de Estereótipos Negativos sobre o Envelhecimento e o Questionário sobre Perceções de Envelhecimento. Resultados: Encontraram-se correlações estatisticamente significativas entre estereótipos negativos e autoperceções do envelhecimento, bem como um papel preditivo dos estereótipos negativos na autoperceção negativa. Por sua vez, estas são mais prevalentes entre o sexo feminino, em indivíduos que residem em meio rural, em sujeitos institucionalizados e que não possuem formação na área do envelhecimento. Esta tendência também se revelou em quem apresenta pouco contacto intergeracional, uma pior perceção de saúde, nos adultos mais velhos com idade superior a 75 anos, nos indivíduos que possuem uma perceção de início precoce desta etapa, nos não alfabetizados, nos polimedicados e nos que não prestam cuidados informais. Conclusões: Subentende-se a necessidade de implementar intervenções direcionadas à promoção de crenças positivas referentes ao envelhecimento, assim como uma reeducação acerca dos processos inerentes a esta etapa do ciclo vital. |
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Papel preditivo dos estereótipos negativos sobre o envelhecimento na autopercepção do envelhecimento em adultos mais velhos institucionalizados e não institucionalizadosAdultez tardiaAdultos mais velhosAutoperceçõesEnvelhecimentoEstereótipos negativosInstitucionalizadosNão institucionalizadosLate adulthoodOlder adultsSelf-perceptionsAgingNegative stereotypesInstitutionalizedNon-institutionalizedDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaIntrodução: A adultez tardia, enquanto etapa culturalmente organizada, consagra-se como a grande fase da vida por excelência. Não obstante, o facto de subsistir uma ordem social "adultocêntrica" faz com que esteja em voga um mundo abrangível por estereotipias, projetando sobre a adultez tardia uma representação social gerontofóbica, impactando as autoperceções sobre o envelhecimento. Objetivos: Explorar o papel preditivo dos estereótipos negativos do envelhecimento sobre a autoperceção do mesmo em adultos mais velhos e a relação entre estes e variáveis sociodemográficas e contextuais. Amostra: A amostra foi constituída por 242 adultos mais velhos portugueses, institucionalizados e não institucionalizados, com idade igual ou superior a 65 anos, que preencheram um questionário sociodemográfico, o Questionário de Estereótipos Negativos sobre o Envelhecimento e o Questionário sobre Perceções de Envelhecimento. Resultados: Encontraram-se correlações estatisticamente significativas entre estereótipos negativos e autoperceções do envelhecimento, bem como um papel preditivo dos estereótipos negativos na autoperceção negativa. Por sua vez, estas são mais prevalentes entre o sexo feminino, em indivíduos que residem em meio rural, em sujeitos institucionalizados e que não possuem formação na área do envelhecimento. Esta tendência também se revelou em quem apresenta pouco contacto intergeracional, uma pior perceção de saúde, nos adultos mais velhos com idade superior a 75 anos, nos indivíduos que possuem uma perceção de início precoce desta etapa, nos não alfabetizados, nos polimedicados e nos que não prestam cuidados informais. Conclusões: Subentende-se a necessidade de implementar intervenções direcionadas à promoção de crenças positivas referentes ao envelhecimento, assim como uma reeducação acerca dos processos inerentes a esta etapa do ciclo vital.Introduction: Late adulthood, as a culturally organized stage, is recognized as the great stage of life par excellence. Nevertheless, the fact that an "adult-centric" social order persists means that a world encompassed by stereotypies is in vogue, projecting a gerontophobic social representation on late adulthood, impacting self-perceptions about aging. Nevertheless, the fact that an "adultocentric" social order subsists makes a world encompassed by stereotypes that translate social representations about the typical traits of a group, category or social class, projecting a gerontophobic social representation onto late adulthood, impacting self-perceptions about aging itself. Objectives: To explore the predictive role of negative stereotypes of aging on self-perception of aging in older adults and the relationship between these and sociodemographic and contextual variables. Sample: The sample consisted of 242 portuguese older adults, aged 65 or over, who completed a sociodemographic questionnaire, the Negative Stereotypes Towards Aging Questionnaire and the Aging Perceptions Questionnaire. Results: Statistically significant correlations were found between negative stereotypes and selfperceptions of aging, as well as a predictive role of negative stereotypes in negative self-perception. In turn, these are more prevalent among females, individuals living in rural areas, institutionalized subjects and those who do not have training in the area of aging. This trend was also revealed in those who have little intergenerational contact, a worse perception of health, in older adults aged over 75 years, in individuals who have a perception of early onset of this stage, in the illiterate, in polymedicated and in those who do not provide informal care. Conclusions: It is understood the need to implement interventions aimed at promoting positive beliefs regarding aging, as well as reeducation about the processes inherent to this stage of the life cycle.Maia, Berta Maria Marinho RodriguesVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaOliveira, Eduarda Isabel Lima2022-12-01T01:30:35Z2022-03-042021-122022-03-04T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/37761TID:203015975porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-12T17:43:16Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/37761Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:30:45.694834Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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