O crédito em incumprimento na Banca Nacional Pós Crise de 2008
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/5099 |
Resumo: | Após um largo período de expansão da banca a recente crise financeira trouxe preocupações acrescidas para as carteiras de crédito dos Bancos. A evolução do nível de incumprimento no crédito após 2008 tornou-se preocupante, nomeadamente pelo valor das provisões que obrigou a criar. O setor bancário Português viveu nos últimos anos um período de grande turbulência, com o crescimento do crédito em incumprimento a atingir níveis preocupantes o que levaram à contabilização de 40 mil Milhões de euros de imparidades entre 2008 e 2015 devido a dividas incobráveis. Este estudo tem como objetivo avaliar os determinantes da evolução recente do incumprimento do crédito bancário. Com recurso a um modelo de regressão linear múltiplo procuramos identificar o efeito que diferentes variáveis macroeconómicas têm no rácio de crédito vencido das famílias e empresas. A revisão da literatura refere como principais indutores do incumprimento de crédito o PIB, a taxa de desemprego, a taxa de inflação a taxa de câmbio e a taxa de juro. Com menor relevância, em trabalhos dedicados a esta temática, julgamos pertinente no caso Português incorporar variáveis como o investimento público, os beneficiários e subsídios de doença bem como o rendimento disponível. A recolha de dados incide entre 2009 e 2017, sugerindo os resultados que o rácio de crédito em incumprimento das famílias e empresas estabelece uma relação direta com a variação do PIB, a taxa de desemprego e o número de beneficiários do subsídio de doença e uma relação inversa com a taxa de juro, a taxa de câmbio, o investimento público e o rendimento disponível. |
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