Cuidados de saúde materna e infantil a uma população de imigrantes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.10/660 |
Resumo: | A proporção de imigrantes nos concelhos de Amadora e Sintra atinge um dos valores mais elevados do país. A equidade na prestação de cuidados tem sido demonstrada como factor de redução das disparidades na saúde que determina a morbilidade e a mortalidade decorrentes da assimetria das populações. Objectivos do estudo – Definir a prevalência dos filhos de imigrantes dos concelhos de Amadora e Sintra; analisar as famílias quanto ao país de origem, integração e procura dos serviços de saúde; avaliar as crianças nos primeiros meses de vida quanto à morbilidade e mortalidade; relacionar as características do contexto físico e social com a saúde/doença. Metodologia – A população estudada é constituída por 1979 nados-vivos e 10 nados-mortos, cujo nascimento ou admissão na sala de partos ocorreu no Hospital Fernando Fonseca (HFF). Resultados – As famílias dos recém-nascidos dos concelhos de Amadora e Sintra que nasceram no HFF são, genericamente, mais privadas sociomaterialmente do que a população da Área Metropolitana de Lisboa e as dos imigrantes estão, ainda, em situação de maior desvantagem. A fragilidade/vulnerabilidade dos imigrantes revela-se nos maus resultados em saúde. Houve maior mortalidade fetal e neonatal e mais patologia durante a gravidez, nomeadamente de doenças infecciosas. Conclusões – Os resultados deste estudo poderão contribuir para reflectir sobre a reorganização dos serviços de cuidados de saúde e para repensar processos de planeamento e modelos de intervenção que culminem numa integração de sucesso nas comunidades imigrantes. |
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