Avaliação cefalométrica da mordida aberta anterior em indivíduos adultos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Sandra Cristina Vilar da Silva
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/357
http://hdl.handle.net/20.500.11816/357
Resumo: A mordida aberta anterior é caraterizada por um ou mais dentes que não alcançam o plano oclusal e não estabelecem contato com o seu antagonista. É uma das más oclusões de maior comprometimento estético funcional, cuja etiologia é multifatorial. Esta má oclusão é uma anomalia complexa e de difícil tratamento, associada a maior parte das vezes a hábitos deletérios. Objetivos: Avaliar a mordida aberta anterior nos pacientes hipodivergentes, normodivergentes e hiperdivergentes através de uma análise cefalométrica. Comparar os valores cefalométricos destes mesmos pacientes hipodivergentes, normodivergentes e hiperdivergentes com o aumento ou diminuição do overbite e avaliar a relação entre a mordida aberta anterior e o FMA. Material e Métodos: Duma amostra de 600 pacientes, foram selecionados 120, dos quais 60 pacientes sem mordida aberta anterior constituindo o grupo de controlo (GC), e 60 pacientes com mordida aberta anterior constituindo o grupo de estudo (GE), respeitando os critérios de inclusão e de exclusão. Os grupos foram constituídos por pacientes adultos de ambos os géneros. Para selecionar a amostra utilizaram-se telerradiografias de perfil e radiografias panorâmicas, ambas digitais. Os parâmetros cefalométricos utilizados neste trabalho foram: altura maxilar, altura facial inferior, plano palatino, overbite da análise Ricketts; FMA e IMPA da análise de Tweed; SNA, SNB e ANB da análise de Riedel, altura do ramo, altura facial posterior, altura facial anterior, ângulo goníaco, da análise de Jaraback; altura dentária maxilar anterior, altura dentária maxilar posterior, altura dentária mandibular anterior e altura dentária mandibular posterior da análise de Burstone. Resultados e conclusões: A análise gráfica da amostra considerada indica uma tendência para um maior número de mordida aberta anterior em hiperdivergentes. No grupo de estudo não se encontraram pacientes hipodivergentes. A mordida aberta anterior varia com o biótipo facial e com o género. Existe uma relação entre a mordida aberta anterior e as alturas dentárias maxilar anterior e posterior, e mandibular anterior e posterior, principalmente as da mandíbula.
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