Validação cultural para português de uma escala numérica de efeitos adversos de opióides

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca, Marina Pereira Duque, 1958-
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/6834
Resumo: Tese de mestrado, Cuidados Paliativos, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2012
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spelling Validação cultural para português de uma escala numérica de efeitos adversos de opióidesAnalgésicos opióidesDor crónicaDoentes em cuidados paliativosInstrumentos de efeitos adversosMonitorização da prescriçãoTeses de mestrado - 2012Tese de mestrado, Cuidados Paliativos, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2012A dor é um sintoma muito frequente em doentes oncológicos. Os opióides são fundamentais no alívio da dor. Optimizar a prescrição melhora a qualidade de assistência médica. Objectivo: validar o instrumento Numerical Opioid Side Effect (NOSE) para Português em doentes oncológicos num programa de cuidados paliativos com base num hospital. Métodos: o NOSE foi aplicado a 50 doentes consecutivos com neoplasias avançadas (25 em regime de ambulatório e 25 hospitalizados), entre Fevereiro e Maio de 2011, no Hospital de Santa Maria. O NOSE é uma escala numérica de sintomas composta por dez itens referidos pelo doente, considerando quatro grupos de sintomas físicos e psicológicos / efeitos adversos dos opiódes: gastrointestinais, neuropsiquiátricos, urinários e outros. A análise estatística foi feita usando o SPSS, versão 19. A validade de critério foi realizada correlacionando a NOSE com o Edmontom Symptom Assessment System (ESAS). A validade descriminativa foi avaliada comparando os resultados na NOSE de 2 grupos criados a partir da classificação na escala de Performance Status do Eastern Cooperative Oncology Group (ECOG: ECOG<4 e ECOG=4). Resultados: A média da dor referida foi 5.85 (95% CI = 5.04-6.65). Os efeitos adversos mais prevalentes foram: NOSE 2 (média 5.7) – fadiga, sonolência, dificuldade em concentrar-se, alucinações e/ou apatia; NOSE 6 (média 5.7) – boca seca; e NOSE 1 (média 4.2) – náuseas, vómitos e/ou perda de apetite. O teste de normalidade para o NOSE pelo Shapiro-Wilk foi 0.42, com uma curva de distribuição normal do score NOSE. A consistência interna: alfa de Chronbach 0.38. A validade de critéro mostrou uma boa correlação com o ESAS: coeficiente de Pearson 0.71. Os doentes com pior performance status (ECOG=4) obtiveram scores do NOSE significativamente mais elevados (t student -3.4, p=0,001). Conclusão: Os resultados sugerem que o NOSE é um instrumento útil. Para aumentar a sua consistência interna sugere-se que se desdobrem os itens com perguntas múltiplas da escala (items 1, 2, 7 e 9) para se obter uma melhor forma de documentar os efeitos adversos dos opióides.Pain is a very frequent symptom in oncologic patients. Opioids are fundamental in pain relief. To optimize the prescription may improve the quality of health assistance. Aims: to validate the Numerical Opioid Side Effect tool (NOSE) in Portuguese cancer patients, a hospital-based palliative care program. Methods: NOSE was applied to 50 consecutive patients with advanced neoplasms (25 outpatients and 25 hospitalized), between February and May 2011, in Hospital Santa Maria. NOSE is a ten-item patient-rated symptom numerical scale, concerning four different groups of physical and psychological symptoms/opiod adverse effects: gastrointestinal, neuropsychiatric, urinary and other. The statistical analysis was done using SPSS, version 9. The criterion validation was performed by correlation of NOSE with the Edmonton Symptom Assessment System (ESAS). The discriminative validation was avaliated comparing NOSE results in the two groups created from the Performance status classification, based on the Eastern Cooperative Oncology Group performance scale (ECOG: ECOG<4 and ECOG=4). Results: The mean pain recorded was 5.85 (95% CI = 5.04-6.65). The more prevalent adverse effects were: NOSE 2 (mean 5.7) – fatigue, sleepiness, trouble concentrating, hallucinations, and/or drowsiness/somnolence; NOSE 6 (mean 5.7) – dry mouth; and NOSE 1 (mean 4.2) – nausea, vomiting and/or lack of appetite. The NOSE normality test by Shapiro-Wilk was 0.42, with normal distribution curve of score NOSE. Internal consistency: Cronbach alpha 0.38. The criterion validity showed a good correlation with ESAS: Pearson coefficient 0.71. Patients with poor performance status (ECOG=4) showed significantly higher NOSE scores (t student -3.4, p=0,001). Conclusion: The results suggest that NOSE is a useful tool. To increase the internal consistency we suggest to separate the options of each item to improve a better way to document opioid adverse effects.Sampaio, Cristina, 1963-Repositório da Universidade de LisboaFonseca, Marina Pereira Duque, 1958-2012-08-22T14:14:53Z20122012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/6834porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T15:49:34Zoai:repositorio.ul.pt:10451/6834Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:31:49.109048Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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