Uma experiência de devising: construção de personagens para chegar a texto e contexto
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.22/10352 |
Resumo: | O devising é uma abordagem ao teatro que surge em meados do século XX. O trabalho de devising apoia-se no trabalho de ensemble, criando objectos teatrais que normalmente não partem de um texto dramático pré existente. As abordagens ao devising podem ser tão variadas quanto a imaginação o possa permitir, dependendo dos objectivos que perseguem. A escrita de textos dramáticos poderá ser um desses objectivos. Podemos encontrar vários nomes associados ao devising. Decidi abordar dois destes, como os mais inspiradores. Joan Littlewood e Mike Leigh são criadores que procuram a construção de texto a partir da construção de personagens, de improvisações, de trabalho de ensemble. O presente trabalho tem como objectivo propor uma nova abordagem ao devising. Para tal foram realizadas duas experiências. Na Experiência 1 partimos de um processo mais espontâneo e menos controlado. Na Experiência 2 tivemos em conta a aprendizagem anterior focando mais os objectivos que perseguíamos. Podemos concluir que não parece existir uma fórmula para atingir os objectivos, dependendo muito do próprio grupo envolvido no processo. Uma evidência parece ser a da importância inequívoca do encenador neste tipo de processos, cabendo-lhe a responsabilidade máxima de impedir que o caos seja um obstáculo à própria criação. |
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O devising é uma abordagem ao teatro que surge em meados do século XX. O trabalho de devising apoia-se no trabalho de ensemble, criando objectos teatrais que normalmente não partem de um texto dramático pré existente. As abordagens ao devising podem ser tão variadas quanto a imaginação o possa permitir, dependendo dos objectivos que perseguem. A escrita de textos dramáticos poderá ser um desses objectivos. Podemos encontrar vários nomes associados ao devising. Decidi abordar dois destes, como os mais inspiradores. Joan Littlewood e Mike Leigh são criadores que procuram a construção de texto a partir da construção de personagens, de improvisações, de trabalho de ensemble. O presente trabalho tem como objectivo propor uma nova abordagem ao devising. Para tal foram realizadas duas experiências. Na Experiência 1 partimos de um processo mais espontâneo e menos controlado. Na Experiência 2 tivemos em conta a aprendizagem anterior focando mais os objectivos que perseguíamos. Podemos concluir que não parece existir uma fórmula para atingir os objectivos, dependendo muito do próprio grupo envolvido no processo. Uma evidência parece ser a da importância inequívoca do encenador neste tipo de processos, cabendo-lhe a responsabilidade máxima de impedir que o caos seja um obstáculo à própria criação. |
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