Gravidez na Adolescência - estudo epidemiológico em adolescentes da população escolar do concelho de Odivelas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, André
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Oliveira, Isabel, Jaleco, Ana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10884/612
Resumo: Objectivo: Perceber em que medida os comportamentos e atitudes sexuais, bem como determinadas variáveis de carácter sócio-demográfico nas adolescentes odivelenses, podem levar à ocorrência de situações de gravidez na adolescência. Metodologia: Foi aplicado um inquérito anónimo presencial às 282 participantes do sexo feminino, com idades entre os 14 e 17 anos, das quais 64 estudam na Escola Profissional Agrícola D. Dinis, 69 na Escola Secundária de Odivelas, 102 na Escola Secundária Pedro Alexandrino e 47 estudam na Escola Secundária da Ramada. Os dados recolhidos foram codificados e analisados em base de dados informática recorrendo ao software SPSS (Statistical Package for the Social Sciences), versão 17.0®. Resultados: Do total das 282 participantes, 20 admitiram estar ou já ter estado grávidas, ou seja 3,5‰, abaixo da média nacional (16,5‰) para adolescentes entre os 15 e 19 anos de idade. Não se observaram diferenças estatisticamente significativas entre as participantes que afirmam frequentar o seu médico de família em relação às que não o frequentam, em associação com a gravidez. A maioria das participantes, 60%, que admitem já terem engravidado tem mais de 17 anos, 15% tem 17 anos e 25% tem idade inferior a 17 anos. Verificou-se igualmente que 55,7% das participantes no estudo admite já ter iniciado a sua vida sexual. No universo de participantes que assumiram episódios de gravidez, 90% refere utilizar métodos contraceptivos, aumentando esse valor para 98,5% entre as participantes que já iniciaram a sua vida sexual sem nunca terem engravidado. Discussão e Conclusões: Resultados abrangentes e encorajadores com 2/3 das escolas secundárias do concelho a participarem no estudo, constatando-se uma possível sensibilização para o fenómeno da sexualidade e possíveis riscos a ela associados. Não poderá ser esquecido o facto de apenas terem sido estudadas adolescentes que frequentam o ensino público, sendo a média nacional de gravidez expressa para o total de adolescentes. Uma avaliação diferenciada das condições socioeconómicas das participantes no estudo seria positiva em investigações futuras.
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