Tem um Monstro no Meu Espelho: Uma Análise do Romance Gráfico Autobiográfico Monstrans: Experimentando Horrormônios, de Lino Arruda
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.21814/rlec.4696 |
Resumo: | O presente artigo busca debater a construção de narrativas queer em outras formas de linguagem, como os quadrinhos, através do levantamento de bibliografias dentro dos escopos teóricos dos Estudos de Gênero, História da Arte e Quadrinhos. Uma autobiografia em quadrinhos pode apresentar inúmeras possibilidades de reflexão por se tratar de uma obra que permite que a imagem também seja parte da construção narrativa, pois, quando se trata de uma ilustração autobiográfica, temos a oportunidade de vislumbrar a imagem que o artista tem de si e se propõe a expor. Com o intuito de investigar as possibilidades de interpretação e análise de uma obra autobiográfica queer em quadrinhos, tal debate será construído por meio da análise do romance gráfico Monstrans: Experimentando Horrormônios, de Lino Arruda (2021), que traz, em sua publicação, traços disformes e aquarelados que constroem a narrativa das memórias do autor em seu processo de compreensão de sua identidade de gênero. Propõe-se refletir sobre a temática da monstruosidade presente nesta obra e como ela pode funcionar como recurso estilístico e crítica da autorrepresentação de corpos dissidentes, focando, especificamente, na relação do artista com o espelho, instrumento frequentemente visto em outras obras em quadrinhos de autoria travesti/trans também aqui mencionadas. |
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Tem um Monstro no Meu Espelho: Uma Análise do Romance Gráfico Autobiográfico Monstrans: Experimentando Horrormônios, de Lino ArrudaThere’s a Monster in My Mirror: An Analysis of the Autobiographical Graphic Novel Monstrans: Experimenting with Horrormones, by Lino ArrudaArtigos temáticosO presente artigo busca debater a construção de narrativas queer em outras formas de linguagem, como os quadrinhos, através do levantamento de bibliografias dentro dos escopos teóricos dos Estudos de Gênero, História da Arte e Quadrinhos. Uma autobiografia em quadrinhos pode apresentar inúmeras possibilidades de reflexão por se tratar de uma obra que permite que a imagem também seja parte da construção narrativa, pois, quando se trata de uma ilustração autobiográfica, temos a oportunidade de vislumbrar a imagem que o artista tem de si e se propõe a expor. Com o intuito de investigar as possibilidades de interpretação e análise de uma obra autobiográfica queer em quadrinhos, tal debate será construído por meio da análise do romance gráfico Monstrans: Experimentando Horrormônios, de Lino Arruda (2021), que traz, em sua publicação, traços disformes e aquarelados que constroem a narrativa das memórias do autor em seu processo de compreensão de sua identidade de gênero. Propõe-se refletir sobre a temática da monstruosidade presente nesta obra e como ela pode funcionar como recurso estilístico e crítica da autorrepresentação de corpos dissidentes, focando, especificamente, na relação do artista com o espelho, instrumento frequentemente visto em outras obras em quadrinhos de autoria travesti/trans também aqui mencionadas.This article seeks to debate the construction of queer narratives in alternative forms of language, such as comics, by compiling relevant literature within the theoretical scopes of gender studies, art history and comics. Autobiographical comics offer countless possibilities for reflection because they incorporate visual elements into the narrative construction. When it comes to an autobiographical illustration, readers have a glimpse of how the artist views themselves in their memories and what they propose to expose. To explore the potential for interpreting and analysing queer autobiographical comics, this discussion centres on the graphic novel Monstrans: Experimentando Horrormônios (Monstrans: Experimenting with Horrormones) by Lino Arruda (2021). This work features deformed watercolour lines that construct the narrative of the author’s memories in his journey to understanding his gender identity. The intention is to reflect on the theme of monstrosity present in this work and how it can be a stylistic resource and a means of critiquing the self-representation of dissident bodies, focussing specifically on the artist’s relationship with the mirror, a recurring element in other transvestite/trans comics also mentioned in this article.Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da Universidade do Minho2023-12-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.21814/rlec.4696por2183-08862184-0458Lelis, Camila LuizaAntônio Assis Lima, Marcusinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-22T08:00:21Zoai:journals.uminho.pt:article/4696Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:55:34.992103Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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