Modernity as marginality: the making and the experience of peripherality in the Bijagó Islands (Guinea-Bissau)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/2600 |
Resumo: | Este artigo relaciona o sentimento de marginalidade e periferia expressos por um grupo de jovens nas ilhas Bijagós com os processos históricos e políticos que marginalizaram as comunidades rurais na Guiné‑Bissau no período colonial tardio e no pós‑independência, excluindo‑os da formação do Estado. Estes processos foram apoiados e justificados de forma concomitante pela difusão das ideias de civilização e desenvolvimento que produziram – e ainda produzem – a oposição ideológica entre as populações urbanas e as comunidades rurais. Na sequência do trabalho seminal de Anna Tsing, encaro a construção do paradigma da região Bijagó como um local fora do lugar e verifico como este foi construído ao longo do tempo através das grandes narrativas da civilização e do desenvolvimento. |
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Modernity as marginality: the making and the experience of peripherality in the Bijagó Islands (Guinea-Bissau)Guiné‑BissauBijagósMarginalidadeColonialismo portuguêsJuventudeGeraçãoGuinea‑BissauMarginalityPortuguese colonialismYouthGenerationEste artigo relaciona o sentimento de marginalidade e periferia expressos por um grupo de jovens nas ilhas Bijagós com os processos históricos e políticos que marginalizaram as comunidades rurais na Guiné‑Bissau no período colonial tardio e no pós‑independência, excluindo‑os da formação do Estado. Estes processos foram apoiados e justificados de forma concomitante pela difusão das ideias de civilização e desenvolvimento que produziram – e ainda produzem – a oposição ideológica entre as populações urbanas e as comunidades rurais. Na sequência do trabalho seminal de Anna Tsing, encaro a construção do paradigma da região Bijagó como um local fora do lugar e verifico como este foi construído ao longo do tempo através das grandes narrativas da civilização e do desenvolvimento.In this article I will trace back the feelings of peripherality and marginality expressed by a group of young men in the Bijagó Islands to the historical and political processes that marginalised the rural communities in Guinea‑Bissau in the late colonial and postindependence period and excluded them from the formation of the state. These processes were supported and justified by the concomitant formation and diffusion of ideas of civilisation and development that produced and still produce ideological opposition between urban populations and rural communities. Following the seminal work of Anna Tsing, I will consider how the paradigm of the Bijagó region as an out‑of‑the‑way place has been constructed over time through the grand narratives of civilisation and development.Centro de Estudos Africanos do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa2011-04-05T15:07:47Z2011-04-05T00:00:00Z2011-04-052010-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/2600eng1645-3794Bordonaro, Lorenzoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:34:52Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/2600Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:15:45.361616Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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