Manifestações do sagrado na Pré-História do Ocidente peninsular 5. O explícito e o implícito. Breve dissertação, invocando os limites fluidos do figurativo, a propósito do significado das placas de xisto gravadas do terceiro milénio a.n.e.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Victor S.
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/40765
Resumo: Nesta série, onde se tem tratado maioritariamente de placas de xisto gravadas, e antes ainda de dois estudos sobre as placas CTT e as placas com Olhos de Sol, aborda-se um tema importante para a discussão em torno ao significado das placas, que algumas leituras fundamentalistas pretendem centrar na não-humanidade das representações. Mas tal como temas do complexo judaico-cristão, cujas representações nem sempre se fazem na íntegra, as representações da divindade feminina presente nas placas de xisto gravadas (e nas de grés) apresentam uma grande diversidade de componentes gráficos. E em todas as composições, e nos diversos grafismos, a imagem antropomórfica ou «divina», que não tem de ser sempre necessariamente antropomórfica, constitui uma constante. Diversificada, mas presente, e por vezes de forma bem explícita. O argumento principal do autor reside em não se ver razão para, considerada a relativa homogeneidade de concepção das placas, reconhecer em umas a presença da divindade e em outras não. Entre os exemplos escolhidos contam-se placas provenientes da Anta Grande do Zambujeiro, das Antas da Mitra e do tholos do Escoural, todas inéditas e objecto de um projecto de investigação em curso pelo Grupo para o estudo das nossas antigas sociedades camponesas, um vector de investigação da UNIARQ (Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa).
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