A morfologia urbana da vila de coruche

• Autor(a) principal: Roque, José Joaquim
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/7962
• topic: MESTRADO EM ARQUITETURA; ARQUITETURA; MORFOLOGIA URBANA; PATRIMÓNIO; CENTROS HISTÓRICOS; CORUCHE; ARCHITECTURE; URBAN MORPHOLOGY; HERITAGE; HISTORIC CENTRES; CORUCHE

O objetivo desta dissertação centra-se na análise dos elementos morfológicos da vila de Coruche, desde os seus primórdios até aos nossos dias. Desde a colina do castelo, passando pelo espaço ocupado pelo edificado até ao rio Sorraia, são escassas as fontes onde nos possamos ancorar para formular premissas que sustentem quer a origem quer a evolução da vila. Assim, as respostas para as questões colocadas num trabalho desta natureza foram pesquisadas nos dados disponíveis, quer em textos quer na análise morfológica in loco. No ano de 1975 a vila de Coruche viu aprovado o seu primeiro Plano Geral de Urbanização. Porém, o espaço e o tempo encarregaram-se de o destituir de exequibilidade. Nos últimos anos têm-se verificado algumas intervenções ao nível da reabilitação do espaço público. Ora, se a alguns casos se tem que reconhecer qualidade, uma vez que trouxeram aos espaços em apreço uma requalificação assinalável, a aferir pela forma como as pessoas dele fruem, outros há que, não obstante terem operado transformações significativas, contrariaram tal tendência. No sentido de tirar partido de fundos comunitários, o município de Coruche está a proceder à demarcação de áreas de reabilitação urbana (ARU), sendo que uma delas, na circunstância a mais significativa, abrange toda a área do Centro Histórico da vila. Contudo, sem o conhecimento da génese fundacional e do consequente enquadramento histórico, capazes de fornecer dados relevantes relativamente ao núcleo pré-existente, será difícil produzir qualquer documento que traduza uma ideia de reabilitação do todo, em detrimento da reabilitação isolada das partes. Foi, pois, a busca destas inter-relações, centralidade e periferias, zona alta e zona baixa, espaços públicos, semipúblicos e privados, cheios e vazios urbanos, zonas habitacionais, de comércio e de serviços, frente ribeirinha, intensidade de fluxos, em suma, de todos os elementos essenciais caraterizadores da identidade da zona de estudo, que consubstanciou a orientação desta dissertação.