Fatores de preferência de parceiros de longa duração e a sua relação com o suporte social

• Autor(a) principal: Bravo, Ana Rita Mamede
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/13337
• topic: MESTRADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDE; PSICOLOGIA; SUPORTE SOCIAL; RELAÇÕES DE INTIMIDADE; PSYCHOLOGY; SOCIAL SUPPORT; INTIMATE RELATIONSHIP

Ao longo dos anos, muitos foram os autores que se dedicaram a investigar o desenvolvimento humano, nomeadamente as suas preferências na seleção de parceiros. Através de uma perspetiva evolutiva, tem sugerido uma preferência dos indivíduos por parceiros românticos com capacidades reprodutivas e de recursos. Por outro lado, tem sido evidenciada a importância do suporte social para o desenvolvimento do indivíduo, seja este suporte providenciado por amigos e relações sociais de qualidade ou por relações românticas. Através de um desenho exploratório, o presente estudo pretendeu analisar: (1) a dimensionalidade da medida preferência de parceiro através dos estudos de Buss (1989) e de Buss, Shackelford e LeBlanc (2000); e (2) as características preferenciais na seleção de parceiros, para ambos os géneros, em relações de longa duração e a sua relação com o suporte social. A amostra foi composta por 472 participantes heterossexuais, 347 do sexo feminino e 125 do sexo masculino, com uma média de idades de 43.33 anos e 46.32 anos, respetivamente. Os resultados demonstraram que o questionário de preferências de parceiros apresenta boas qualidades psicométricas e enquadrou os itens constituintes da medida em duas dimensões (emocionalidade e recursos) que vão ao encontro da literatura. Já em relação às características preferenciais para ambos os géneros e à sua interação com o suporte social, foram demonstradas diferenças significativas no estudo das diferenças de médias para as variáveis suporte social e género, no entanto não existe um efeito de interação entre o género e o suporte social no estudo das diferenças de médias. Os resultados foram discutidos e foram propostos novos estudos para colmatar as lacunas existentes.