O auto-conceito em crianças em idade escolar da província de Benguela dos 8 aos 16 anos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, Maria do Céu Chinganove Chimbeya
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/246
http://hdl.handle.net/20.500.11816/246
Resumo: O auto-conceito é considerado na literatura como um constructo multidimensional de elevada importância na formação da personalidade dos indivíduos. Considerando a importância desse constructo, o objectivo deste estudo foi, por um lado de efetuar a adaptação e verificar as qualidades psicométricas da Escala de Auto-conceito para Crianças e Adolescentes “O que eu acho de mim“, adaptação portuguesa (Veiga, 1989/1990) da Children´s Self-concept Scale de Piers-Harris (Piers, 1984), por outro, de verificar se existem diferenças no auto- conceito de crianças em idade escolar (N = 450) dos Municípios de litoral e do interior da Província de Benguela, de acordo com variáveis demográficas (género, idade e meio de residência). Participaram nesta pesquisa um total de 450 crianças de ambos sexos, com idades compreendidas entre os 8 e os 16 anos, sendo 225 crianças do meio rural (Municípios do interior) e 225 do meio urbano (Municípios do litoral) Os resultados obtidos da presente investigação revelaram boas qualidades psicométricas do instrumento para a população angolana, com valores elevados de consistência interna inter itens (alpha de Cronbach = 0,67) e itemtotal da escala (r = 0,65 a 0,67). Quanto às diferenças de auto-conceito por género, idade, faixas etárias e meio de residência, constataram-se diferenças estatísticamente significativas entre meio de residência, t (391) = 3,165, p = 0,002, sendo que as crianças e adolescentes do meio rural (media = 114,48) apresentam um auto-conceito mais baixo do que as de meio urbano (media = 116,63) e quanto a idades, F (8) = 2,085, p = 0,036, sendo que tais diferenças se situam entre as idades de 14 anos (média = 116,90), a qual apresenta médias superiores à de 15 anos (média = 112,53). Contrariamente aos resultados provenientes da literatura analisada, não se encontraram diferenças significativas entre géneros.
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