Portugal na Primeira Guerra Mundial: a força da inevitabilidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/9579 |
Resumo: | O final do século XIX, sobretudo depois da Conferência de Berlim de 1885, assistiu a uma corrida dos Europeus em direção às riquezas existentes em Africa. Numa conjuntura em que os acordos secretos faziam parte do quotidiano diplomático, as possessões portuguesas nesse continente, designadamente Angola e Moçambique, chegaram a ser partilhadas pela Inglaterra e pela Alemanha. Este artigo procura mostrar que a entrada de Portugal na Primeira Guerra Mundial era inevitável, uma vez que só essa participação poderia garantir a manutenção do Império Português. Mostra, igualmente, que as alianças funcionam de acordo com os interesses do elo mais forte, num claro desrespeito pelo conceito de soberania teorizado por Bodin. |
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Portugal na Primeira Guerra Mundial: a força da inevitabilidadeCIÊNCIA POLÍTICAPRIMEIRA GUERRA MUNDIALIMPÉRIO PORTUGUÊSACORDOS INTERNACIONAISPOLÍTICA PORTUGUESAPOLÍTICA INTERNACIONALPORTUGALWORLD WAR IPORTUGUESE EMPIREINTERNATIONAL AGREEMENTSPORTUGUESE POLITICSINTERNATIONAL POLICYPORTUGALO final do século XIX, sobretudo depois da Conferência de Berlim de 1885, assistiu a uma corrida dos Europeus em direção às riquezas existentes em Africa. Numa conjuntura em que os acordos secretos faziam parte do quotidiano diplomático, as possessões portuguesas nesse continente, designadamente Angola e Moçambique, chegaram a ser partilhadas pela Inglaterra e pela Alemanha. Este artigo procura mostrar que a entrada de Portugal na Primeira Guerra Mundial era inevitável, uma vez que só essa participação poderia garantir a manutenção do Império Português. Mostra, igualmente, que as alianças funcionam de acordo com os interesses do elo mais forte, num claro desrespeito pelo conceito de soberania teorizado por Bodin.At the end of the 19% century, especially after the Conference of Berlin in 1885, a race of Europeans toward the existing wealth in Africa could be seen. In such situation, in which the secret agreements were part of the diplomatic everyday life, the Portuguese possessions in the continent, including Angola and Mozambique, came to be shared by England and Germany. This article seeks to show that the entrance of Portugal in the First World War was inevitable, since only such participation would be able to ensure the maintenance of the Portuguese Empire. It also shows that the international alliances operate in accordance with the interests of the strongest link in a deep disrespect for the concept of sovereignty as it was created by Bodin.Edições Universitárias Lusófonas2019-06-04T15:05:05Z2015-01-01T00:00:00Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/9579por1645-8931Pinto, José Filipeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:03:13Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/9579Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:11:25.646003Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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