Sono e depressão nos trabalhadores de offshore
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/4954 |
Resumo: | Introdução: O trabalho em espaços confinados apresenta um conjunto de fatores de risco que colocam em causa a segurança e a saúde do trabalhador. No presente estudo os objetivos foram: verificar a influência dos fatores sociodemográficos e dos hábitos dos trabalhadores offshore na sintomatologia depressiva e na prevalência da insónia; verificar se a prevalência de depressão dos trabalhadores offshore influencia a prevalência de insónia Metodologia: Realizou-se um estudo transversal analítico. De um universo de 120 trabalhadores a amostra final ficou constituída por 102 trabalhadores (99,0% do género masculino, com idades entre os 26 e os 59 e com uma média de 39,13 anos). Os dados foram recolhidos através de um questionário auto-aplicado constituído por questões sociodemográficas e profissionais dos trabalhadores, hábitos de sono e sintomas de insónia avaliados através dos critérios da DSM-IV e o inventário depressivo de Beck (Beck et al, 1961) para avaliar a sintomatologia depressiva. Resultados: Existe relação estatisticamente significativa entre a prevalência de depressão e prevalência de insónia. Quem tem depressão apresenta uma percentagem significativamente superior de prevalência de insónia, em comparação com quem não tem depressão (92,3% vs 20,7%). Os fatores sociodemográficos têm influência na sintomatologia depressiva e na prevalência de insónia. Conclusão: Podemos concluir que os trabalhadores solteiros/separados, sem residência, com sistemas de rotação mais alargados e sem prática de atividade física têm mais sintomatologia depressiva. Os trabalhadores mais jovens e sem residência apresentaram mais perturbações de sono. Foi possível verificar também que os trabalhadores que apresentam sintomatologia depressiva têm maior prevalência de insónia. Palavras-chave: adulto, offshore, sintomatologia depressiva, perturbações de sono, insónia. |
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Sono e depressão nos trabalhadores de offshoreAdultoDepressãoEspaços confinadosInsóniaPerturbações do sono-vigíliaAdultConfined spacesDepressionSleep initiation and maintenance disordersSleep wake disordersDomínio/Área Científica::Ciências MédicasIntrodução: O trabalho em espaços confinados apresenta um conjunto de fatores de risco que colocam em causa a segurança e a saúde do trabalhador. No presente estudo os objetivos foram: verificar a influência dos fatores sociodemográficos e dos hábitos dos trabalhadores offshore na sintomatologia depressiva e na prevalência da insónia; verificar se a prevalência de depressão dos trabalhadores offshore influencia a prevalência de insónia Metodologia: Realizou-se um estudo transversal analítico. De um universo de 120 trabalhadores a amostra final ficou constituída por 102 trabalhadores (99,0% do género masculino, com idades entre os 26 e os 59 e com uma média de 39,13 anos). Os dados foram recolhidos através de um questionário auto-aplicado constituído por questões sociodemográficas e profissionais dos trabalhadores, hábitos de sono e sintomas de insónia avaliados através dos critérios da DSM-IV e o inventário depressivo de Beck (Beck et al, 1961) para avaliar a sintomatologia depressiva. Resultados: Existe relação estatisticamente significativa entre a prevalência de depressão e prevalência de insónia. Quem tem depressão apresenta uma percentagem significativamente superior de prevalência de insónia, em comparação com quem não tem depressão (92,3% vs 20,7%). Os fatores sociodemográficos têm influência na sintomatologia depressiva e na prevalência de insónia. Conclusão: Podemos concluir que os trabalhadores solteiros/separados, sem residência, com sistemas de rotação mais alargados e sem prática de atividade física têm mais sintomatologia depressiva. Os trabalhadores mais jovens e sem residência apresentaram mais perturbações de sono. Foi possível verificar também que os trabalhadores que apresentam sintomatologia depressiva têm maior prevalência de insónia. Palavras-chave: adulto, offshore, sintomatologia depressiva, perturbações de sono, insónia.Abstract Introduction: Work in confined spaces presents a wide range of risk factors that jeopardize worker safety and health. In the present study we intend to investigate the influence of the environmental context of the offshore workers of an oil platform, regarding the consequences of the confinement in the work in offshore context and also analyze the relation with the depressive symptomatology and the sleep disturbances of the workers. Methods: An analytical cross-sectional study was carried out. From a universe of 120 workers, the final sample consisted of 102 workers (99.0% male, aged 26 to 59 and an average of 39.13 years). Data were collected through a self-administered questionnaire consisting of sociodemographic and occupational issues of workers, sleep habits and insomnia symptoms assessed using the DSM-IV criteria and the Beck Depressive Inventory (Beck et al, 1961) to evaluate the depressive symptomatology. Results: There is a statistically significant relationship between the prevalence of depression and the prevalence of insomnia. Those who have depression present a significantly higher percentage of insomnia prevalence compared to those who do not have depression (92.3% vs 20.7%). Socio-demographic factors have an influence on depressive symptomatology and prevalence of insomnia. Conclusion: We can conclude that single/separated workers, without residence, with wider rotation systems and without physical activity practice have greater depressive symptomatology. Younger workers with no residence reported more sleep disorders. It was also possible to verify that workers with depressive symptomatology have a higher prevalence of insomnia. Keywords: Adult; offshore, depressive symptoms, insomnia, sleep disorders.Amaral, Maria Odete PereiraRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuCoelho, Eduardo Miguel Xavier Guerra Pereira2018-06-13T14:05:57Z2018-03-132017-11-292018-03-13T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/4954TID:201923696porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:27:47Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/4954Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:43:27.827224Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Introdução: O trabalho em espaços confinados apresenta um conjunto de fatores de risco que colocam em causa a segurança e a saúde do trabalhador. No presente estudo os objetivos foram: verificar a influência dos fatores sociodemográficos e dos hábitos dos trabalhadores offshore na sintomatologia depressiva e na prevalência da insónia; verificar se a prevalência de depressão dos trabalhadores offshore influencia a prevalência de insónia Metodologia: Realizou-se um estudo transversal analítico. De um universo de 120 trabalhadores a amostra final ficou constituída por 102 trabalhadores (99,0% do género masculino, com idades entre os 26 e os 59 e com uma média de 39,13 anos). Os dados foram recolhidos através de um questionário auto-aplicado constituído por questões sociodemográficas e profissionais dos trabalhadores, hábitos de sono e sintomas de insónia avaliados através dos critérios da DSM-IV e o inventário depressivo de Beck (Beck et al, 1961) para avaliar a sintomatologia depressiva. Resultados: Existe relação estatisticamente significativa entre a prevalência de depressão e prevalência de insónia. Quem tem depressão apresenta uma percentagem significativamente superior de prevalência de insónia, em comparação com quem não tem depressão (92,3% vs 20,7%). Os fatores sociodemográficos têm influência na sintomatologia depressiva e na prevalência de insónia. Conclusão: Podemos concluir que os trabalhadores solteiros/separados, sem residência, com sistemas de rotação mais alargados e sem prática de atividade física têm mais sintomatologia depressiva. Os trabalhadores mais jovens e sem residência apresentaram mais perturbações de sono. Foi possível verificar também que os trabalhadores que apresentam sintomatologia depressiva têm maior prevalência de insónia. Palavras-chave: adulto, offshore, sintomatologia depressiva, perturbações de sono, insónia. |
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