O Clítico SE: entre a Norma e a Variação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vasconcelos, Sofia Isabel Vieira de
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/10218
Resumo: Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Consultoria e Revisão Linguística
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spelling O Clítico SE: entre a Norma e a VariaçãoNormaVariaçãoClíticoSEIndeterminadoPassivoAnticausativoInerenteDissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Consultoria e Revisão LinguísticaEste trabalho tem como objetivo analisar diferentes estruturas com o clítico SE, considerando a variação que apresentam e a sua relação com a norma, de modo a contribuir para uma clarificação deste tópico no exercício da atividade de Consultoria e Revisão Linguística. Reconhecendo que a variação está inevitavelmente presente no uso da língua, mas também que há contextos em que a norma é socialmente pretendida, procuramos articular as duas perspetivas, observando os dados reais, recolhidos nos corpora CRPC (PE) e NILC (PB), e alguns instrumentos de normalização. São seis os tipos de clíticos identificados: claramente argumentais, SE reflexivo e recíproco; com menor peso argumental, SE indeterminado e passivo; sem função argumental, SE anticausativo e inerente. É nos clíticos com pouca ou nenhuma função argumental que é possível identificar variação significativa por parte dos falantes. A proximidade entre SE indeterminado e SE passivo, que surgem frequentemente em construções idênticas, facilita o aparecimento de variação, nomeadamente ao nível da concordância, questão em que focámos a nossa atenção. Especificamente, foram analisadas estruturas com verbos preposicionados e sujeitos oracionais, que, apesar de apresentarem alguma variação, só permitem SE indeterminado, e também estruturas infinitivas dependentes de diferentes tipos de verbos. Verificou-se que construções com semiauxiliares, causativos e percetivos não levantam problemas de maior com ambos os clíticos, enquanto os verbos de controlo, numa perspetiva normativa, suscitam dúvidas quanto à combinação com SE passivo e à respetiva concordância. SE anticausativo e inerente foram analisados relativamente à obrigatoriedade do clítico. Para SE anticausativo selecionámos verbos de alternância causativa, verificando a presença/ausência do clítico, também em comparação com o PB. Encontrou-se grande variação de verbo para verbo, havendo, genericamente, mais ocorrências de queda do clítico quando o verbo é usado em sentido literal. Além disso, os verbos em PB são também geralmente mais propícios à queda de SE. Os verbos com SE inerente – rir(-se), casar(-se), reunir(-se) e sentar(-se) – têm um comportamento também bastante variável. Ainda com SE inerente, foram analisadas diferentes estruturas com os verbos lembrar, recordar e esquecer, no que diz respeito à presença da preposição e do clítico. Constatou-se que o fenómeno da queda da preposição de antes de completivas é semelhante em PE e PB, enquanto a queda do clítico antes de SN ou de completiva não finita é bastante rara em PE e relativamente frequente em PB. Importa ainda referir que em vários dos pontos estudados os instrumentos normativos se revelaram pouco coerentes ou omissos.Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de LisboaRUNVasconcelos, Sofia Isabel Vieira de2013-07-30T09:37:45Z2013-032013-03-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/10218porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T03:43:50Zoai:run.unl.pt:10362/10218Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:19:19.473492Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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