Ethnicity in a globalizing world: borders, boundaries, and virtual communities
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.rcaap.pt/antropologicas/article/view/904 |
Resumo: | Num mundo globalizado, os tradicionais limites e fronteiras étnicos e nacionais estão a perder a sua relevância para o estudo da diversidade cultural. Um número crescente de antropólogos e de sociólogos apontam para a separação entre território e cultura. Outros perguntam-se se a compressão do tempo e do espaço, que acompanhou a globalização, criou, mesmo nas regiões mais remotas, uma consciência e algum grau de experiência mediada do mundo global. lsto pode estar a resultar não só na formação de um novo nível de cultura mundial, mas também na diminuição de repertórios culturais. Enquanto a importância do espaço e das fronteiras físicas diminui na comunicação quotidiana, também se está a tornar possível construir e manter laços étnicos sob novas formas. Por exemplo, as fronteiras entre a nação de origem e o país de emigração tornou-se difusa no caso das diásporas étnicas. Isto levanta a questão de saber em que medida as comunidades virtuais podem constituir uma alternativa a unidades sociais limitadas, tais como as comunidades étnicas. Este artigo debate estas questões no estudo antropológico e sociológico da etnicidade. |
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Ethnicity in a globalizing world: borders, boundaries, and virtual communitiesEthnicity in a globalizing world: borders, boundaries, and virtual communitiesEthnicity in a globalizing world: borders, boundaries, and virtual communitiesEthnicity in a globalizing world: borders, boundaries, and virtual communitiesArtigo breveNum mundo globalizado, os tradicionais limites e fronteiras étnicos e nacionais estão a perder a sua relevância para o estudo da diversidade cultural. Um número crescente de antropólogos e de sociólogos apontam para a separação entre território e cultura. Outros perguntam-se se a compressão do tempo e do espaço, que acompanhou a globalização, criou, mesmo nas regiões mais remotas, uma consciência e algum grau de experiência mediada do mundo global. lsto pode estar a resultar não só na formação de um novo nível de cultura mundial, mas também na diminuição de repertórios culturais. Enquanto a importância do espaço e das fronteiras físicas diminui na comunicação quotidiana, também se está a tornar possível construir e manter laços étnicos sob novas formas. Por exemplo, as fronteiras entre a nação de origem e o país de emigração tornou-se difusa no caso das diásporas étnicas. Isto levanta a questão de saber em que medida as comunidades virtuais podem constituir uma alternativa a unidades sociais limitadas, tais como as comunidades étnicas. Este artigo debate estas questões no estudo antropológico e sociológico da etnicidade.In a globalizing world, traditional ethnic and national boundaries and borders are becoming less relevant to the study of cultural variation. A growing number of anthropologists and sociologists point to the delinking of territory and culture. Others raise the issue of whether the compression of time and space that has accompanied globalization has fostered, even in the remotest areas, an awareness and some degree of mediated experience of the world at large. This might be resulting not only in the formation of a layer of world culture but also in the shrinking of cultural repertoires. As the importance of physical space and boundaries declines in everyday communication, it is also becoming possible to construct and maintain ethnic ties in new ways. For example, the boundaries between the mother nation and the country of immigration have become blurred in the case of ethnic diasporas. This raises the issue of to what extent virtual communities might constitute an alternative to bounded social units such as ethnic communities. This article discusses these issues in the anthropological and sociological study of ethnicity.Num mundo globalizado, os tradicionais limites e fronteiras étnicos e nacionais estão a perder a sua relevância para o estudo da diversidade cultural. Um número crescente de antropólogos e de sociólogos apontam para a separação entre território e cultura. Outros perguntam-se se a compressão do tempo e do espaço, que acompanhou a globalização, criou, mesmo nas regiões mais remotas, uma consciência e algum grau de experiência mediada do mundo global. lsto pode estar a resultar não só na formação de um novo nível de cultura mundial, mas também na diminuição de repertórios culturais. Enquanto a importância do espaço e das fronteiras físicas diminui na comunicação quotidiana, também se está a tornar possível construir e manter laços étnicos sob novas formas. Por exemplo, as fronteiras entre a nação de origem e o país de emigração tornou-se difusa no caso das diásporas étnicas. Isto levanta a questão de saber em que medida as comunidades virtuais podem constituir uma alternativa a unidades sociais limitadas, tais como as comunidades étnicas. Este artigo debate estas questões no estudo antropológico e sociológico da etnicidade.In a globalizing world, traditional ethnic and national boundaries and borders are becoming less relevant to the study of cultural variation. A growing number of anthropologists and sociologists point to the delinking of territory and culture. Others raise the issue of whether the compression of time and space that has accompanied globalization has fostered, even in the remotest areas, an awareness and some degree of mediated experience of the world at large. This might be resulting not only in the formation of a layer of world culture but also in the shrinking of cultural repertoires. As the importance of physical space and boundaries declines in everyday communication, it is also becoming possible to construct and maintain ethnic ties in new ways. For example, the boundaries between the mother nation and the country of immigration have become blurred in the case of ethnic diasporas. This raises the issue of to what extent virtual communities might constitute an alternative to bounded social units such as ethnic communities. This article discusses these issues in the anthropological and sociological study of ethnicity.Fundação Fernando Pessoa/Publicações Fundação Fernando Pessoa2012-07-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://revistas.rcaap.pt/antropologicas/article/view/904por2182-29130873-819XPereira da Rosa, VictorL. 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