OS MEIOS DE RAL: UMA ALTERNATIVA INTEGRADA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, José Domingos Limpo Trigueiros Monteiro Lopes
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11110/1515
Resumo: A sociedade mudou, evoluiu, devido principalmente à grande revolução tecnológica ocorrida no último século. Com esta evolução verificou-se no nosso ordenamento jurídico um aumento exponencial da litigância, ao qual os meios tradicionais de justiça, sobejamente, os tribunais, não conseguiram dar resposta, tendo-se gerado uma grave crise na Justiça, e um descrédito generalizado por parte da sociedade civil nos tribunais. No sentido de dar resposta a esta necessidade de resolver a crise na Justiça, o legislador procedeu à criação e desenvolvimento de meios extrajudiciais que permitisse retirar processos dos assoberbados tribunais. O direito de acesso ao Direito e uma tutela jurisdicional efetiva é um dos princípios fundamentais do Estado de Direito, mas isso não significa uma obrigação de recurso aos tribunais para a resolução de litígios. Os meios de RAL apresentam-se como alternativas aos tribunais no sentido de dar cumprimento a este princípio fundamental, apresentando-se como meios assentes em características marcadamente de desburocratização e desjudicialização de procedimentos, procurando, com isso, a tão desejada celeridade processual. Esta alternatividade inerente aos meios de RAL assenta no objetivo de proporcionar diferentes soluções aos cidadãos para a resolução dos seus litígios. Apesar de se tratarem de meios alternativos aos tribunais, o mesmo não significa um afastamento completo da jurisdição estadual. Os meios de RAL apresentam-se assim como soluções integradas num sistema judicial que terá sempre como base os tribunais, havendo necessariamente, uma grande inter-relação e influência destes nos meios de RAL. Mas será esta inter-relação existente suficiente, ou deverá ser aprofundada no futuro, por forma a permitir que os meios de RAL ganhem o seus espaço num sistema judicial que se pretende uno.
id RCAP_04c69ce73ab5a60848c52dbd87f26e62
oai_identifier_str oai:ciencipca.ipca.pt:11110/1515
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling OS MEIOS DE RAL: UMA ALTERNATIVA INTEGRADARALA sociedade mudou, evoluiu, devido principalmente à grande revolução tecnológica ocorrida no último século. Com esta evolução verificou-se no nosso ordenamento jurídico um aumento exponencial da litigância, ao qual os meios tradicionais de justiça, sobejamente, os tribunais, não conseguiram dar resposta, tendo-se gerado uma grave crise na Justiça, e um descrédito generalizado por parte da sociedade civil nos tribunais. No sentido de dar resposta a esta necessidade de resolver a crise na Justiça, o legislador procedeu à criação e desenvolvimento de meios extrajudiciais que permitisse retirar processos dos assoberbados tribunais. O direito de acesso ao Direito e uma tutela jurisdicional efetiva é um dos princípios fundamentais do Estado de Direito, mas isso não significa uma obrigação de recurso aos tribunais para a resolução de litígios. Os meios de RAL apresentam-se como alternativas aos tribunais no sentido de dar cumprimento a este princípio fundamental, apresentando-se como meios assentes em características marcadamente de desburocratização e desjudicialização de procedimentos, procurando, com isso, a tão desejada celeridade processual. Esta alternatividade inerente aos meios de RAL assenta no objetivo de proporcionar diferentes soluções aos cidadãos para a resolução dos seus litígios. Apesar de se tratarem de meios alternativos aos tribunais, o mesmo não significa um afastamento completo da jurisdição estadual. Os meios de RAL apresentam-se assim como soluções integradas num sistema judicial que terá sempre como base os tribunais, havendo necessariamente, uma grande inter-relação e influência destes nos meios de RAL. Mas será esta inter-relação existente suficiente, ou deverá ser aprofundada no futuro, por forma a permitir que os meios de RAL ganhem o seus espaço num sistema judicial que se pretende uno.2018-12-19T14:09:46Z2018-12-19T14:09:46Z2018-12-19T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/11110/1515oai:ciencipca.ipca.pt:11110/1515porhttp://hdl.handle.net/11110/1515202108406Lopes, José Domingos Limpo Trigueiros Monteiro Lopesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T12:52:56Zoai:ciencipca.ipca.pt:11110/1515Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:01:51.867165Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv OS MEIOS DE RAL: UMA ALTERNATIVA INTEGRADA
title OS MEIOS DE RAL: UMA ALTERNATIVA INTEGRADA
spellingShingle OS MEIOS DE RAL: UMA ALTERNATIVA INTEGRADA
Lopes, José Domingos Limpo Trigueiros Monteiro Lopes
RAL
title_short OS MEIOS DE RAL: UMA ALTERNATIVA INTEGRADA
title_full OS MEIOS DE RAL: UMA ALTERNATIVA INTEGRADA
title_fullStr OS MEIOS DE RAL: UMA ALTERNATIVA INTEGRADA
title_full_unstemmed OS MEIOS DE RAL: UMA ALTERNATIVA INTEGRADA
title_sort OS MEIOS DE RAL: UMA ALTERNATIVA INTEGRADA
author Lopes, José Domingos Limpo Trigueiros Monteiro Lopes
author_facet Lopes, José Domingos Limpo Trigueiros Monteiro Lopes
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Lopes, José Domingos Limpo Trigueiros Monteiro Lopes
dc.subject.por.fl_str_mv RAL
topic RAL
description A sociedade mudou, evoluiu, devido principalmente à grande revolução tecnológica ocorrida no último século. Com esta evolução verificou-se no nosso ordenamento jurídico um aumento exponencial da litigância, ao qual os meios tradicionais de justiça, sobejamente, os tribunais, não conseguiram dar resposta, tendo-se gerado uma grave crise na Justiça, e um descrédito generalizado por parte da sociedade civil nos tribunais. No sentido de dar resposta a esta necessidade de resolver a crise na Justiça, o legislador procedeu à criação e desenvolvimento de meios extrajudiciais que permitisse retirar processos dos assoberbados tribunais. O direito de acesso ao Direito e uma tutela jurisdicional efetiva é um dos princípios fundamentais do Estado de Direito, mas isso não significa uma obrigação de recurso aos tribunais para a resolução de litígios. Os meios de RAL apresentam-se como alternativas aos tribunais no sentido de dar cumprimento a este princípio fundamental, apresentando-se como meios assentes em características marcadamente de desburocratização e desjudicialização de procedimentos, procurando, com isso, a tão desejada celeridade processual. Esta alternatividade inerente aos meios de RAL assenta no objetivo de proporcionar diferentes soluções aos cidadãos para a resolução dos seus litígios. Apesar de se tratarem de meios alternativos aos tribunais, o mesmo não significa um afastamento completo da jurisdição estadual. Os meios de RAL apresentam-se assim como soluções integradas num sistema judicial que terá sempre como base os tribunais, havendo necessariamente, uma grande inter-relação e influência destes nos meios de RAL. Mas será esta inter-relação existente suficiente, ou deverá ser aprofundada no futuro, por forma a permitir que os meios de RAL ganhem o seus espaço num sistema judicial que se pretende uno.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-12-19T14:09:46Z
2018-12-19T14:09:46Z
2018-12-19T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11110/1515
oai:ciencipca.ipca.pt:11110/1515
url http://hdl.handle.net/11110/1515
identifier_str_mv oai:ciencipca.ipca.pt:11110/1515
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11110/1515
202108406
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799129888292077568