Ser Enfermeiro Obstetra e Mediador Intercultural na interação com mulheres grávidas migrantes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coutinho,Emília
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Domingos,Ana Raquel, Reis,Alcinda, Parreira,Vitória
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-77702022000400067
Resumo: Resumo: Introdução: Num mundo progressivamente mais multicultural, na interação com a mulher migrante, o enfermeiro obstetra procura desenvolver estratégias de mediação intercultural para um cuidado culturalmente competente Objetivos Compreender o significado atribuído pelo enfermeiro obstetra às práticas de mediação intercultural durante a interação com a mulher grávida migrante. Métodos Estudo qualitativo, com recurso ao método fenomenológico-hermenêutico, tendo como instrumento de recolha de dados a entrevista fenomenológica. Aceitaram participar no estudo dez enfermeiros a exercerem funções no bloco de partos de um hospital da Grande Lisboa. Recorreu-se à análise qualitativa de dados, apoiada pelo Nvivo12. Este estudo insere-se no âmbito do projeto Mediadores Interculturais nas Unidades de Saúde - MEIOS - Mediação Intercultural e Outcomes em Saúde, desenvolvido pela Rede de Ensino Superior em Mediação Intercultural, promovido pelo Alto Comissariado para as Migrações, autorizado pela CNPD e Comissão de Ética da Instituição onde foi realizado o estudo; Resultados Emergem três categorias: Estratégias utilizadas pelo enfermeiro obstetra para se tornar mediador intercultural com destaque para: Consolidar o conhecimento cultural; a categoria Práticas do mediador intercultural percecionadas pelo enfermeiro obstetra com realce para: construir pontes entre os profissionais e as mulheres migrantes, possibilitar ao enfermeiro obstetra prestar melhores cuidados, conhecer a cultura da mulher migrante, permitir ao enfermeiro obstetra compreender as necessidades da mulher migrante e ajudar a mulher migrante a compreender os cuidados prestados; e, por fim, a categoria Dificuldades reconhecidas pelo enfermeiro obstetra para se tornar mediador intercultural com destaque para o défice de formação em relação à diversidade cultural e imigração Conclusões. Os enfermeiros reconhecem a importância de um mediador intercultural na maternidade. Contudo, deparam-se com dificuldades para o estabelecimento da interação, o que os leva a adotar estratégias de mediação intercultural para promover cuidados culturalmente congruentes, e melhor compreensão das necessidades da mulher migrante que se refletirá em maior qualidade de cuidados, saúde e bem-estar.
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