Sistemas agrários e melhoramento dos bovinos de raça mirandesa: o caso da freguesia de Paçó
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10198/15 |
Resumo: | A raça mirandesa, considerada a raça autóctone portuguesa mais importante na primeira metade deste século, tem sofrido nas duas últimas décadas, uma grande erosão dos seus efectivos que a colocam em risco de extinção. Partindo de uma pesquisa bibliográfica sobre a origem, o solar e a caracterização da raça, faz-se uma apreciação das acções de melhoramento da raça levadas a cabo pelos organismos nele implicados desde 1907. Analisou-se ao nível de uma freguesia do seu solar a diversidade e o comportamento dos criadores de bovinos de raça mirandesa, através do estudo do processo de tomada de decisão dos agricultores relativamente a três níveis de objectivos: objectivos gerais, escolhas estratégicas e as escolhas tácticas no maneio dos bovinos. Para o efeito, recorremos a diversos tipos de inquérito, consulta do registo zootécnico do Livro genealógico e observação directa. Na tipologia elaborada diferenciaram-se 6 tipos e 9 subtipos de sistemas famílias-explorações, revelador da ocorrência de uma larga diversidade de situações. Relativamente às escolhas tácticas dos agricultores no maneio de bovinos observou-se que existia uma heterogeneidade étnica dos efectivos nas explorações, consequência de uma estratégia de segurança associada ao pleno aproveitamento dos recursos disponíveis e 12 Fernando de Sousa potencialidades do sistema família-exploração; Verificou-se que as explorações mais pequenas com fêmeas adultas, do subtipo C2 e muitas dos tipo D, têm dificuldade em recriar, constituindo as explorações de maior dimensão, do tipo E, a sua fonte de substituição. Estas últimas, não têm por objectivo explorar o mercado de venda de reprodutores, recriam um maior número de fêmeas do que necessitam devido à heterogeneidade morfofuncional da raça e seleccionam a sua substituição quando as fêmeas têm 3 e 6 anos de idade; as práticas de substituição condicionam os criadores a efectuar a selecção com base nos efectivos das próprias explorações, que são diminutos, situação que assume particular gravidade no caso da selecção do touro do posto de cobrição aprovado pelo Livro Genealógico. Os circuitos de comercialização de bovinos, em especial dos vitelos, são penalizantes para os criadores e para a raça mirandesa. Os compradores actuam frequentemente como seleccionadores negativos dos animais que ficam na exploração e praticam preços iguais para todas as raças. Tal desvaloriza os animais de raça mirandesa que apresentam geralmente pesos ao desmame inferiores a outras raças e cruzamentos. Relativamente ao Livro Genealógico apontam-se duas situações que revelam a pouca utilidade da informação nele contida: a) ausência de identificação própria dos animais inscritos, apenas identificados com o número do SIA, sujeito a alterações sempre que o brinco de identificação cai; b) falta de registo de todas as cobrições e parições das fêmeas inscritas, ao não ter em conta o facto dos agricultores, mesmo para os animais inscritos, terem opções diversificadas quanto à cobrição das vacas, em função dos seus objectivos de produção. Os objectivos de selecção e melhoramento do Livro Genealógico estão desajustados dos objectivos de utilização das vacas dos criadores. Estes estão orientados para a criação de vitelos e tracção animal; o Livro baseia a selecção em aspectos morfológicos e num teste de capacidade produtiva que selecciona os animais com maior velocidade de crescimento, através de uma alimentação que não respeita as fontes e práticas alimentares usualmente utilizadas nas explorações. Assim, apuram-se os animais com maior velocidade de crescimento mas sem a garantia de serem os que melhor potenciam os recursos forrageiros disponíveis. Relativamente à fraca utilização da IA nesta raça identificam-se três motivos: dificuldade de acesso a este serviço; falta de formação dos criadores neste domínio; ausência de informação sobre os touros em IA por não se efectuarem testes de descendência. Para a conservação e viabilização económica da raça mirandesa sugerem-se várias acções a desenvolver: a) identificar, conhecer e qualificar todos os animais de raça mirandesa inscritos; b) reformular o programa de melhoramento da raça mirandesa, nomeadamente nos seus objectivos e critérios de selecção; c) modificar a organização da selecção, definindo como unidade de selecção o efectivo da aldeia; d) aumentar a participação dos criadores em todo o programa de melhoramento, a promover através de acções específicas de formação profissional. Além destas acções concretas, o programa de melhoramento deve integrar-se numa perspectiva mais global de fileira, para cujo funcionamento é essencial estabelecer um consenso social entre os seus diversos actores, agrupamentos de produtores, comerciantes, cooperativas e industriais, consumidores, técnicos e investigadores. Face às actuais limitações dos mercados aos produtos de massa e às novas orientações da Política Agrícola Comum, abrem-se novas perspectivas para a valorização dos produtos de raças autóctones. Está criada desta forma, uma alternativa para a viabilização económica da raça mirandesa. |
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Na tipologia elaborada diferenciaram-se 6 tipos e 9 subtipos de sistemas famílias-explorações, revelador da ocorrência de uma larga diversidade de situações. Relativamente às escolhas tácticas dos agricultores no maneio de bovinos observou-se que existia uma heterogeneidade étnica dos efectivos nas explorações, consequência de uma estratégia de segurança associada ao pleno aproveitamento dos recursos disponíveis e 12 Fernando de Sousa potencialidades do sistema família-exploração; Verificou-se que as explorações mais pequenas com fêmeas adultas, do subtipo C2 e muitas dos tipo D, têm dificuldade em recriar, constituindo as explorações de maior dimensão, do tipo E, a sua fonte de substituição. Estas últimas, não têm por objectivo explorar o mercado de venda de reprodutores, recriam um maior número de fêmeas do que necessitam devido à heterogeneidade morfofuncional da raça e seleccionam a sua substituição quando as fêmeas têm 3 e 6 anos de idade; as práticas de substituição condicionam os criadores a efectuar a selecção com base nos efectivos das próprias explorações, que são diminutos, situação que assume particular gravidade no caso da selecção do touro do posto de cobrição aprovado pelo Livro Genealógico. Os circuitos de comercialização de bovinos, em especial dos vitelos, são penalizantes para os criadores e para a raça mirandesa. Os compradores actuam frequentemente como seleccionadores negativos dos animais que ficam na exploração e praticam preços iguais para todas as raças. Tal desvaloriza os animais de raça mirandesa que apresentam geralmente pesos ao desmame inferiores a outras raças e cruzamentos. 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Estes estão orientados para a criação de vitelos e tracção animal; o Livro baseia a selecção em aspectos morfológicos e num teste de capacidade produtiva que selecciona os animais com maior velocidade de crescimento, através de uma alimentação que não respeita as fontes e práticas alimentares usualmente utilizadas nas explorações. Assim, apuram-se os animais com maior velocidade de crescimento mas sem a garantia de serem os que melhor potenciam os recursos forrageiros disponíveis. Relativamente à fraca utilização da IA nesta raça identificam-se três motivos: dificuldade de acesso a este serviço; falta de formação dos criadores neste domínio; ausência de informação sobre os touros em IA por não se efectuarem testes de descendência. 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Face às actuais limitações dos mercados aos produtos de massa e às novas orientações da Política Agrícola Comum, abrem-se novas perspectivas para a valorização dos produtos de raças autóctones. Está criada desta forma, uma alternativa para a viabilização económica da raça mirandesa.Instituto Politécnico de BragançaBiblioteca Digital do IPBSousa, Fernando Ruivo de2006-12-24T13:28:25Z19981998-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/book531169 bytesapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10198/15porporSousa, Fernando Ruivo de (1998). Sistemas agrários e melhoramento dos bovinos de raça mirandesa: o caso da freguesia de Paçó. Bragança: Instituto Politécnico. (Série Estudos; 38). 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Na tipologia elaborada diferenciaram-se 6 tipos e 9 subtipos de sistemas famílias-explorações, revelador da ocorrência de uma larga diversidade de situações. Relativamente às escolhas tácticas dos agricultores no maneio de bovinos observou-se que existia uma heterogeneidade étnica dos efectivos nas explorações, consequência de uma estratégia de segurança associada ao pleno aproveitamento dos recursos disponíveis e 12 Fernando de Sousa potencialidades do sistema família-exploração; Verificou-se que as explorações mais pequenas com fêmeas adultas, do subtipo C2 e muitas dos tipo D, têm dificuldade em recriar, constituindo as explorações de maior dimensão, do tipo E, a sua fonte de substituição. Estas últimas, não têm por objectivo explorar o mercado de venda de reprodutores, recriam um maior número de fêmeas do que necessitam devido à heterogeneidade morfofuncional da raça e seleccionam a sua substituição quando as fêmeas têm 3 e 6 anos de idade; as práticas de substituição condicionam os criadores a efectuar a selecção com base nos efectivos das próprias explorações, que são diminutos, situação que assume particular gravidade no caso da selecção do touro do posto de cobrição aprovado pelo Livro Genealógico. Os circuitos de comercialização de bovinos, em especial dos vitelos, são penalizantes para os criadores e para a raça mirandesa. Os compradores actuam frequentemente como seleccionadores negativos dos animais que ficam na exploração e praticam preços iguais para todas as raças. Tal desvaloriza os animais de raça mirandesa que apresentam geralmente pesos ao desmame inferiores a outras raças e cruzamentos. Relativamente ao Livro Genealógico apontam-se duas situações que revelam a pouca utilidade da informação nele contida: a) ausência de identificação própria dos animais inscritos, apenas identificados com o número do SIA, sujeito a alterações sempre que o brinco de identificação cai; b) falta de registo de todas as cobrições e parições das fêmeas inscritas, ao não ter em conta o facto dos agricultores, mesmo para os animais inscritos, terem opções diversificadas quanto à cobrição das vacas, em função dos seus objectivos de produção. Os objectivos de selecção e melhoramento do Livro Genealógico estão desajustados dos objectivos de utilização das vacas dos criadores. Estes estão orientados para a criação de vitelos e tracção animal; o Livro baseia a selecção em aspectos morfológicos e num teste de capacidade produtiva que selecciona os animais com maior velocidade de crescimento, através de uma alimentação que não respeita as fontes e práticas alimentares usualmente utilizadas nas explorações. Assim, apuram-se os animais com maior velocidade de crescimento mas sem a garantia de serem os que melhor potenciam os recursos forrageiros disponíveis. Relativamente à fraca utilização da IA nesta raça identificam-se três motivos: dificuldade de acesso a este serviço; falta de formação dos criadores neste domínio; ausência de informação sobre os touros em IA por não se efectuarem testes de descendência. Para a conservação e viabilização económica da raça mirandesa sugerem-se várias acções a desenvolver: a) identificar, conhecer e qualificar todos os animais de raça mirandesa inscritos; b) reformular o programa de melhoramento da raça mirandesa, nomeadamente nos seus objectivos e critérios de selecção; c) modificar a organização da selecção, definindo como unidade de selecção o efectivo da aldeia; d) aumentar a participação dos criadores em todo o programa de melhoramento, a promover através de acções específicas de formação profissional. Além destas acções concretas, o programa de melhoramento deve integrar-se numa perspectiva mais global de fileira, para cujo funcionamento é essencial estabelecer um consenso social entre os seus diversos actores, agrupamentos de produtores, comerciantes, cooperativas e industriais, consumidores, técnicos e investigadores. 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Sousa, Fernando Ruivo de (1998). Sistemas agrários e melhoramento dos bovinos de raça mirandesa: o caso da freguesia de Paçó. Bragança: Instituto Politécnico. (Série Estudos; 38). ISBN 972-745-051-2 972-745-051-2 |
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