A estrutura do sector bancário cabo-verdiano e a regulação do mercado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/17834 |
Resumo: | Cabo Verde, apesar de ser uma economia insular e desprovida de recurso naturais, tem sido característico dos países que conseguiu ter um razoável sucesso no processo de estabilização macroeconómica e solidez financeira, relativamente à região onde se encontra inserida, valendo-lhe a graduação para o país do nível de rendimento médio. O principal objectivo deste trabalho consiste em investigar e determinar empiricamente a estrutura do sector bancário cabo-verdiano, a sua regulação e supervisão, verificando assim, a paradigma da Estrutura-Comportamento-Resultados (E-C-R)1, bem como a sua contribuição para a solidez do todo sistema financeiro nacional. Na investigação, foi utilizado como fonte, a análise e o tratamento dos dados do Banco Central de Cabo Verde (BCV) e os estudos de um painel de balanços dos bancos comerciais caboverdianos, entre 2000 e 2011. O estudo centralizou-se basicamente nas quatro (4) maiores instituições bancárias (BCA, CECV, BI e BCN), o chamado mercado “onshore”, que representam mais de 80% do total do activo de sistema financeiro caboverdiano. Ficou claro que, a partir dos resultados encontrados (como Índice de Concentração e o de Herfindahl H), o mercado bancário cabo-verdiano é altamente concentrado, e com fraca volatilidade no tempo, apresentando assim características típicas da estrutura de mercado oligopolista, daí a análise de modelos teóricos mais complexos e bastante realista como a teoria da organização industrial bancária, com ênfase para modelos originais de Klein-Monti, de Cournot, Bertrand e Steckelberg. Por fim, procurou-se fazer a abordagem nas chamadas políticas de Regulação e Supervisão, definidas e supervisionadas pelo BCV, que em função desta, exerce as suas atribuições nos mercados de capitais mobiliários e seguros, actuando segundo o modelo Monista. |
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A estrutura do sector bancário cabo-verdiano e a regulação do mercadoEconomia financeiraSector bancárioOligopólioMercado bancárioRegulação económicaSupervisãoCabo VerdeBanking sectorModel of oligopolyMarket powerRegulation bankingCape VerdeCabo Verde, apesar de ser uma economia insular e desprovida de recurso naturais, tem sido característico dos países que conseguiu ter um razoável sucesso no processo de estabilização macroeconómica e solidez financeira, relativamente à região onde se encontra inserida, valendo-lhe a graduação para o país do nível de rendimento médio. O principal objectivo deste trabalho consiste em investigar e determinar empiricamente a estrutura do sector bancário cabo-verdiano, a sua regulação e supervisão, verificando assim, a paradigma da Estrutura-Comportamento-Resultados (E-C-R)1, bem como a sua contribuição para a solidez do todo sistema financeiro nacional. Na investigação, foi utilizado como fonte, a análise e o tratamento dos dados do Banco Central de Cabo Verde (BCV) e os estudos de um painel de balanços dos bancos comerciais caboverdianos, entre 2000 e 2011. O estudo centralizou-se basicamente nas quatro (4) maiores instituições bancárias (BCA, CECV, BI e BCN), o chamado mercado “onshore”, que representam mais de 80% do total do activo de sistema financeiro caboverdiano. Ficou claro que, a partir dos resultados encontrados (como Índice de Concentração e o de Herfindahl H), o mercado bancário cabo-verdiano é altamente concentrado, e com fraca volatilidade no tempo, apresentando assim características típicas da estrutura de mercado oligopolista, daí a análise de modelos teóricos mais complexos e bastante realista como a teoria da organização industrial bancária, com ênfase para modelos originais de Klein-Monti, de Cournot, Bertrand e Steckelberg. Por fim, procurou-se fazer a abordagem nas chamadas políticas de Regulação e Supervisão, definidas e supervisionadas pelo BCV, que em função desta, exerce as suas atribuições nos mercados de capitais mobiliários e seguros, actuando segundo o modelo Monista.Cape Verde, despite being an island economy and devoid of natural resources, has been characteristic of the countries that could have a reasonable success in stabilizing macroeconomic and financial strength, to the region where it is inserted, is using his progression to developing country medium. The main objective of this work is to investigate and determine empirically the structure of the banking sector in Cape Verde, the regulation and supervision of this market, thus verifying the paradigm of Structure-Behavior-Results (S-B-R)2, as well as its contribution to the strength the whole financial system. To start the work, was used as the source, processing and analysis of data from Central Bank of Cape Verde (BCV) and studies of a panel of balances of commercial banks operating in the Cape Verdean market between 2000 and 2011. The study was centered primarily in four (4) major national banks (BCA, CECV, BI and BNC), the market called "onshore", which represent more than 80% of total assets of the financial system in Cape Verde. It was clear that, based on the results found (such as Concentration Index and Herfindahl H), the Cape Verdeian banking market is highly concentrated, with low volatility in time, thus presenting typical characteristics of the oligopolistic market structure, hence the analysis of more complex theoretical models and quite realistic as the theory of banking industry organization, with emphasis on original models of Klein-Monti, Cournot, Bertrand and Steckelberg. Finally, it was tried to approach the so-called Regulation and Supervision policies, defined and supervised by the BCV, which, in function of this, exercises its attributions in the securities and insurance capital markets, acting according to the Monista model.2019-04-15T13:19:42Z2018-10-18T00:00:00Z2018-10-182018-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/17834TID:201986043porOliveira, Carlos Rocha deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T18:01:03Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/17834Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:32:31.621804Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Cabo Verde, apesar de ser uma economia insular e desprovida de recurso naturais, tem sido característico dos países que conseguiu ter um razoável sucesso no processo de estabilização macroeconómica e solidez financeira, relativamente à região onde se encontra inserida, valendo-lhe a graduação para o país do nível de rendimento médio. O principal objectivo deste trabalho consiste em investigar e determinar empiricamente a estrutura do sector bancário cabo-verdiano, a sua regulação e supervisão, verificando assim, a paradigma da Estrutura-Comportamento-Resultados (E-C-R)1, bem como a sua contribuição para a solidez do todo sistema financeiro nacional. Na investigação, foi utilizado como fonte, a análise e o tratamento dos dados do Banco Central de Cabo Verde (BCV) e os estudos de um painel de balanços dos bancos comerciais caboverdianos, entre 2000 e 2011. O estudo centralizou-se basicamente nas quatro (4) maiores instituições bancárias (BCA, CECV, BI e BCN), o chamado mercado “onshore”, que representam mais de 80% do total do activo de sistema financeiro caboverdiano. Ficou claro que, a partir dos resultados encontrados (como Índice de Concentração e o de Herfindahl H), o mercado bancário cabo-verdiano é altamente concentrado, e com fraca volatilidade no tempo, apresentando assim características típicas da estrutura de mercado oligopolista, daí a análise de modelos teóricos mais complexos e bastante realista como a teoria da organização industrial bancária, com ênfase para modelos originais de Klein-Monti, de Cournot, Bertrand e Steckelberg. Por fim, procurou-se fazer a abordagem nas chamadas políticas de Regulação e Supervisão, definidas e supervisionadas pelo BCV, que em função desta, exerce as suas atribuições nos mercados de capitais mobiliários e seguros, actuando segundo o modelo Monista. |
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