Desenvolvimento de dispositivos externos face à amputação em animais de companhia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Frade, Cátia Vanessa Martins
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/7836
Resumo: O desenvolvimento tecnológico enquadrado na reabilitação física motora, a par da alteração do estatuto socioeconómico do animal de companhia, tem criado oportunidades para adaptação de novas soluções e terapias em medicina veterinária. A área emergente da ortoprotesia veterinária vem complementar as possibilidades actuais da medicina moderna, num contexto cada vez mais exigente e conhecedor. A compreensão da marcha quadrúpede e consequências biomecânicas, clínicas e outras da amputação a médio prazo, têm levado ao estudo e aplicação de dispositivos externos (e internos) com vista à substituição do(s) segmento(s) removido(s) e restituição funcional locomotora. São aqui descritos três modelos de próteses: as exopróteses, exclusivamente externas e de construção manual; as osteointegradas, constituídas por um componente interno e externo, assimilado ao osso longo, com interface com a pele e acoplado a um componente distal; e as próteses impressas a três dimensões, cujas potencialidades estão ainda a ser descobertas. A escolha do melhor dispositivo resulta da conjugação de uma série de fatores, entre os quais o temperamento e quadro clínico do animal; o perfil, tempo e disponibilidade económica do proprietário. É importante pesar todos os benefícios das opções, riscos e possibilidades, para que o dispositivo final seja o mais adequado ao animal, no que respeita ao peso, conforto, mobilidade e nível de atividade, e possua outras características de relevo, como o design e a facilidade de colocar, retirar e limpar. O trabalho multidisciplinar é recomendado, com vista a um resultado mais completo e tecnicamente perfeito.
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