Os sistemas de informação geográfica na actividade das seguradoras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Manuel Leite
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/1509
Resumo: Nos últimos anos, tem-se verificado que as seguradoras têm pago avultadas quantias a título de indemnizações, resultantes de catástrofes de origens natural e humana. Por conseguinte, as margens de lucro são profundamente afectadas, podendo colocar em perigo a sua própria sobrevivência. Torna-se, assim, urgente que estas empresas analisem, determinem e avaliem, com precisão, os riscos associados a eventuais desastres. Por outro lado, a concorrência que se faz sentir no mercado segurador exige que as seguradoras conheçam, cada vez melhor, os seus clientes actuais e potenciais de forma a oferecer os melhores produtos aos melhores preços e no momento apropriado, tendo sempre em consideração a exposição ao risco. Desta forma, uma correcta avaliação do risco e um bom conhecimento dos clientes são dois factores essenciais na actividade seguradora. Considerando que grande parte dos dados recolhidos pelas seguradoras tem uma componente espacial, é legítimo inferir que os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) podem contribuir para uma gestão mais informada e consequente destas empresas. Assim, tendo por base a forte componente geográfica existente no negócio segurador, o presente trabalho tem como objectivo analisar a aplicabilidade dos SIG na cadeia de valor das seguradoras, nomeadamente nos processos de negócio do marketing, apólices e sinistros e identificar as principais barreiras a ultrapassar para utilizar este tipo de sistema. Uma das principais conclusões deste trabalho é que os SIG proporcionam vantagens competitivas para as companhias de seguros, desde que existam os dados necessários. Estes dados estão disponíveis em Portugal, mas a sua produção está dispersa por várias entidades e sem normalização, o que pode dificultar a respectiva aquisição e integração. Além disso, o nível de desagregação dos dados está mais apropriado ao planeamento do território do que à exploração de informação. Esta realidade é a principal barreira, a nível nacional, para a utilização desta tecnologia em negócios como os seguros.
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