Risco, Cidadania e Estado num Mundo Globalizado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/41113 |
Resumo: | O projeto de investigação cujo relatório final se apresenta teve como principal objetivo analisar o trabalho político realizado, dos níveis local ao transnacional, para normalizar acontecimentos extremos ou situações perigosas permanentes. Esta é uma questão política que se articula com o problema da relação entre os Estados, os interesses privados e públicos e a construção da democracia. Em nome do interesse público, os Estados abstêm-se de intervir e protegem as leis do mercado, sendo as ciências um tipo ideal de arena onde a interferência indesejada do Estado fica salvaguardada. A nossa perspetiva é de que no caso de acontecimentos extremos ou de situações perigosas permanentes há, pelo contrário, uma maior legitimação para a intervenção do Estado e para a suspensão das normas e regulações sociais e económicas, para a criação de um estado de exceção que revela a inelutável presença do Estado. Empiricamente, o projeto comparou uma localidade portuguesa, a Urgeiriça (Canas de Senhorim, Viseu) com a região francesa do Limousin, Limoges, em França, que partilham a existência de minas de urânio desativadas, objeto de requalificação ambiental. Foram concretamente objetos de comparação as dinâmicas locais e as atuações dos respetivos Estados nacionais na normalização das situações. |
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Risco, Cidadania e Estado num Mundo GlobalizadoO projeto de investigação cujo relatório final se apresenta teve como principal objetivo analisar o trabalho político realizado, dos níveis local ao transnacional, para normalizar acontecimentos extremos ou situações perigosas permanentes. Esta é uma questão política que se articula com o problema da relação entre os Estados, os interesses privados e públicos e a construção da democracia. Em nome do interesse público, os Estados abstêm-se de intervir e protegem as leis do mercado, sendo as ciências um tipo ideal de arena onde a interferência indesejada do Estado fica salvaguardada. A nossa perspetiva é de que no caso de acontecimentos extremos ou de situações perigosas permanentes há, pelo contrário, uma maior legitimação para a intervenção do Estado e para a suspensão das normas e regulações sociais e económicas, para a criação de um estado de exceção que revela a inelutável presença do Estado. Empiricamente, o projeto comparou uma localidade portuguesa, a Urgeiriça (Canas de Senhorim, Viseu) com a região francesa do Limousin, Limoges, em França, que partilham a existência de minas de urânio desativadas, objeto de requalificação ambiental. Foram concretamente objetos de comparação as dinâmicas locais e as atuações dos respetivos Estados nacionais na normalização das situações.Centro de Estudos Sociais2013-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reporthttp://hdl.handle.net/10316/41113http://hdl.handle.net/10316/41113por2182-9071http://www.ces.uc.pt/publicacoes/cescontexto/index.php?id=8881Mendes, José Manuel de OliveiraAragão, AlexandraAraújo, PedroNobre, Márcioinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2021-03-13T19:55:35Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/41113Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:51:09.438656Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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