Convalescença após amigdalectomia: Estudo comparativo entre dissecção clássica e com bisturi harmónico (Ultracision)
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.23/985 |
Resumo: | Introdução: Na população pediátrica a amigdalectomia é um dos procedimentos cirúrgicos mais frequentes. O facto de existirem diversas técnicas cirúrgicas e de poderem estar associadas a diferente morbilidade, continua a gerar discussão acerca de qual escolher. Nesse sentido, o objectivo deste trabalho é comparar a morbilidade pós-operatória de 2 técnicas de amigdalectomia: dissecção clássica e dissecção com bisturi harmónico. Material e métodos: Estudo retrospectivo. Foram alternadamente seleccionados doentes submetidos a amigdalectomia por dissecção clássica e com bisturi harmónico, no Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de Braga, Portugal, entre Julho e Dezembro de 2011, num total de 40 doentes em cada grupo. Dados relativos à duração do internamento, complicações no pós-operatório imediato, data de introdução da dieta habitual e recurso ao serviço de urgência até ao 15º dia pós-operatório foram recolhidos e comparados. Resultados: 80 crianças, entre os 3 e os 14 anos, idade média de 6 anos, 56% do sexo feminino. Foram submetidas a adenoamigdalectomia 73 crianças e a amigdalectomia 7 crianças. Não se verificaram complicações durante o internamento e todos os doentes tiveram alta no dia seguinte ao da cirurgia. Um número significativamente maior de doentes submetidos a amigdalectomia com bisturi harmónico (12/40 vs 1/40) recorreu ao serviço de urgência nos dias seguintes à cirurgia, por odinofagia ou hemorragia (p <0.05). O número de dias após cirurgia, em média, em que foi introduzida dieta habitual, foi também significativamente maior no grupo submetido a amigdalectomia com bisturi harmónico (7 dias vs 4 dias) (p <0.05). Conclusões: O uso do bisturi harmónico na amigdalectomia mostrou neste estudo estar associado a maior morbilidade pós-operatória, verificando-se maior recurso ao serviço de urgência e maior demora na introdução de dieta habitual. Estes factores devem ser tidos em conta na indicação da técnica cirúrgica de amigdalectomia, principalmente na população pediátrica. |
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Convalescença após amigdalectomia: Estudo comparativo entre dissecção clássica e com bisturi harmónico (Ultracision)Convalescence after tonsillectomy: comparative study between traditional dissection and with harmonic scalpel (Ultracision)Amigdalectomia/métodosIntrodução: Na população pediátrica a amigdalectomia é um dos procedimentos cirúrgicos mais frequentes. O facto de existirem diversas técnicas cirúrgicas e de poderem estar associadas a diferente morbilidade, continua a gerar discussão acerca de qual escolher. Nesse sentido, o objectivo deste trabalho é comparar a morbilidade pós-operatória de 2 técnicas de amigdalectomia: dissecção clássica e dissecção com bisturi harmónico. Material e métodos: Estudo retrospectivo. Foram alternadamente seleccionados doentes submetidos a amigdalectomia por dissecção clássica e com bisturi harmónico, no Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de Braga, Portugal, entre Julho e Dezembro de 2011, num total de 40 doentes em cada grupo. Dados relativos à duração do internamento, complicações no pós-operatório imediato, data de introdução da dieta habitual e recurso ao serviço de urgência até ao 15º dia pós-operatório foram recolhidos e comparados. Resultados: 80 crianças, entre os 3 e os 14 anos, idade média de 6 anos, 56% do sexo feminino. Foram submetidas a adenoamigdalectomia 73 crianças e a amigdalectomia 7 crianças. Não se verificaram complicações durante o internamento e todos os doentes tiveram alta no dia seguinte ao da cirurgia. Um número significativamente maior de doentes submetidos a amigdalectomia com bisturi harmónico (12/40 vs 1/40) recorreu ao serviço de urgência nos dias seguintes à cirurgia, por odinofagia ou hemorragia (p <0.05). O número de dias após cirurgia, em média, em que foi introduzida dieta habitual, foi também significativamente maior no grupo submetido a amigdalectomia com bisturi harmónico (7 dias vs 4 dias) (p <0.05). Conclusões: O uso do bisturi harmónico na amigdalectomia mostrou neste estudo estar associado a maior morbilidade pós-operatória, verificando-se maior recurso ao serviço de urgência e maior demora na introdução de dieta habitual. Estes factores devem ser tidos em conta na indicação da técnica cirúrgica de amigdalectomia, principalmente na população pediátrica.Repositório Científico do Hospital de BragaGuimarães, JVilarinho, SMarçal, NMoreira, FMiranda, DPratas, R2016-02-10T22:59:30Z2013-01-01T00:00:00Z2013-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.23/985porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-21T09:02:46Zoai:repositorio.hospitaldebraga.pt:10400.23/985Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:55:33.960413Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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