Gerir a febre em crianças: Conhecimentos e práticas dos pais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Margarida
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Casanova, Celina, Prata, Paula, Bica, I.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/6693
Resumo: Introdução: a febre é um dos sintomas mais comuns na infância e uma das queixas e razões mais habituais na procura de serviços de saúde.Objetivo: analisar os conhecimentos e as práticas dos pais, com filhos menores de seis anos, na gestão de sintomas da febre.Métodos: Estudo quantitativo, exploratório e descritivo, com uma amostra de conveniência. Colheita de dados por questionário, no norte de Portugal.Resultados: amostra constituída por 145 pais, com idades entre 21 e 47 anos, 46.9% tinham o ensino superior. A maioria usava termómetro eletrónico associado ao toque para avaliar a febre e considerava valores abaixo de 38ºC como febre, 31.2% assumiram dar antipiréticos, ao filho, com valores entre 37ºC e 37.8ºC. A medicação antipirética era a intervenção preferida pela maioria dos pais. Em associação recorriam a intervenção não farmacológica, sendo a mais utilizada a diminuição da quantidade de roupa. Os pais acreditavam que a febre não tratada era capaz de causar meningite, coma, atraso mental e até mesmo morte.Conclusões: os resultados mostram uma clara falta de conhecimento dos pais sobre como cuidar de uma criança com febre: consideram valores relativamente baixos de temperatura corporal como febre e como valor de referência para a administração de antipirético e têm crenças erróneas sobre as consequências da febre na saúde das crianças. As intervenções de educação para a saúde dirigidas aos pais são necessárias para os ensinar a gerir eficazmente os sintomas da febre em crianças.
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