Consumo de cerâmicas finas e suas imitações, vidros e ânforas no sítio romano na Quinta do Ervedal (Castelo Novo, Fundão) - análise tipológica e estratigráfica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gadanho, André Filipe da Costa
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/65526
Resumo: As intervenções arqueológicas no sítio da Quinta do Ervedal (Castelo Novo, Fundão) revelaram várias estruturas, de cronologia romana, distribuídas por 3 sectores de escavação, onde se destacam dois grandes complexos termais, distando cerca de 50 metros um do outro. Não é consensual a tipologia de ocupação do local: deverá corresponder pelo menos a uma villa não estando, no entanto, descartada a hipótese de se tratar de um aglomerado secundário, do tipo vicus, tendo por base a vasta área de dispersão de materiais à superfície, de cerca de 10 hectares. O espólio exumado nas campanhas arqueológicas de 2007 a 2016, nomeadamente terra sigillata e suas imitações, paredes finas, lucernas, ânforas, e vidros, provêm de vários pontos do Mundo Romano e cujas cronologias de produção inserem-se, grosso modo, entre a 1ª metade do século I d.C. e meados do século V d.C., comprovando a integração do sítio na multitude de rotas comerciais patentes na Península Ibérica. Os objectivos da presente Dissertação passam por realizar a quantificação tipológica do espólio presente em estratigrafia, para a aferição de volumes de importação; analisar globalmente o conjunto, procurando compreender a evolução do comércio ao longo da ocupação do sítio; e por fim, comparar estes dados com outros locais no interior da Lusitania, procurando obter informações sobre os padrões de consumo nesta região e as rotas comerciais que a abasteciam, com destaque para a denominada Via da Prata, pelo seu possível papel preponderante no abastecimento de produtos para o sítio.
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