Ansiedade física social e comportamentos alimentares de risco em contexto desportivo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.14417/ap.349 |
Resumo: | Este estudo pretende contribuir para a compreensão dos factores que podem predispor o atleta de competição a desenvolver comportamentos e atitudes de risco, características das perturbações alimentares. Procura-se avaliar a relação entre ansiedade física social e os comportamentos e atitudes alimentares características das perturbações alimentares e verificar se factores particulares do contexto desportivo tinham influência nesta relação (tipo de modalidade).Compararam-se também as atitudes e comportamentos alimentares de risco, nos grupos de não-atletase atletas. Foram aplicadas as versões portuguesas do Social Physique Anxiety Scale – SPAS (Abreu, no prelo) e do Eating Disorders Inventory – EDI (Carmo, Galvão-Teles, Bouça, no prelo) a 200 jovens do sexo feminino (100 estudantes universitárias, 25 ginastas, 25 nadadoras, 25 futebolistas e 25 andebolistas).Confirmou-se a existência de uma forte correlaçãopositiva entre a ansiedade física social e as atitudes e comportamentos alimentares de risco. Nos grupos de ginástica e natação, esta relação foi bastante mais forte que a existente no grupo das não-atletas. Quanto à presença de sintomas psicopatológicos característicos das perturbações alimentares, o grupo das atletas obteve uma pontuação superior em várias das sub-escalas do EDI-2, comparativamente ao grupo das não-atletas. Encontraram-se diferenças significativas no desejo de emagrecer, bulimia, desconfiança interpessoal, mal-estar interoceptivo, medo de maturidade e ascetismo. Na comparação entre as várias modalidades os grupos de futebol e de ginástica apresentaram resultados superiores aos das não-atletas. |
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Ansiedade física social e comportamentos alimentares de risco em contexto desportivoAnsiedade física social; perturbações alimentares; desportoEste estudo pretende contribuir para a compreensão dos factores que podem predispor o atleta de competição a desenvolver comportamentos e atitudes de risco, características das perturbações alimentares. Procura-se avaliar a relação entre ansiedade física social e os comportamentos e atitudes alimentares características das perturbações alimentares e verificar se factores particulares do contexto desportivo tinham influência nesta relação (tipo de modalidade).Compararam-se também as atitudes e comportamentos alimentares de risco, nos grupos de não-atletase atletas. Foram aplicadas as versões portuguesas do Social Physique Anxiety Scale – SPAS (Abreu, no prelo) e do Eating Disorders Inventory – EDI (Carmo, Galvão-Teles, Bouça, no prelo) a 200 jovens do sexo feminino (100 estudantes universitárias, 25 ginastas, 25 nadadoras, 25 futebolistas e 25 andebolistas).Confirmou-se a existência de uma forte correlaçãopositiva entre a ansiedade física social e as atitudes e comportamentos alimentares de risco. Nos grupos de ginástica e natação, esta relação foi bastante mais forte que a existente no grupo das não-atletas. Quanto à presença de sintomas psicopatológicos característicos das perturbações alimentares, o grupo das atletas obteve uma pontuação superior em várias das sub-escalas do EDI-2, comparativamente ao grupo das não-atletas. Encontraram-se diferenças significativas no desejo de emagrecer, bulimia, desconfiança interpessoal, mal-estar interoceptivo, medo de maturidade e ascetismo. Na comparação entre as várias modalidades os grupos de futebol e de ginástica apresentaram resultados superiores aos das não-atletas.ISPA - Instituto Universitário2012-12-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.14417/ap.349https://doi.org/10.14417/ap.349Análise Psicológica; Vol 19, No 1 (2001); 143-155Análise Psicológica; Vol 19, No 1 (2001); 143-1551646-60200870-8231reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/349http://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/349/pdfMalheiro, Ana SofiaGouveia, Maria Joãoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-05-11T10:21:46Zoai:ojs.localhost:article/349Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:51:38.830359Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Este estudo pretende contribuir para a compreensão dos factores que podem predispor o atleta de competição a desenvolver comportamentos e atitudes de risco, características das perturbações alimentares. Procura-se avaliar a relação entre ansiedade física social e os comportamentos e atitudes alimentares características das perturbações alimentares e verificar se factores particulares do contexto desportivo tinham influência nesta relação (tipo de modalidade).Compararam-se também as atitudes e comportamentos alimentares de risco, nos grupos de não-atletase atletas. Foram aplicadas as versões portuguesas do Social Physique Anxiety Scale – SPAS (Abreu, no prelo) e do Eating Disorders Inventory – EDI (Carmo, Galvão-Teles, Bouça, no prelo) a 200 jovens do sexo feminino (100 estudantes universitárias, 25 ginastas, 25 nadadoras, 25 futebolistas e 25 andebolistas).Confirmou-se a existência de uma forte correlaçãopositiva entre a ansiedade física social e as atitudes e comportamentos alimentares de risco. Nos grupos de ginástica e natação, esta relação foi bastante mais forte que a existente no grupo das não-atletas. Quanto à presença de sintomas psicopatológicos característicos das perturbações alimentares, o grupo das atletas obteve uma pontuação superior em várias das sub-escalas do EDI-2, comparativamente ao grupo das não-atletas. Encontraram-se diferenças significativas no desejo de emagrecer, bulimia, desconfiança interpessoal, mal-estar interoceptivo, medo de maturidade e ascetismo. Na comparação entre as várias modalidades os grupos de futebol e de ginástica apresentaram resultados superiores aos das não-atletas. |
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