Determinantes da auditoria voluntária nas PME portuguesas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jacinto, Sofia Cristina Monteiro
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/19432
Resumo: Este estudo baseia-se numa amostra de PME portuguesas recolhida da base de dados SABI entre os anos de 2015 e 2017 e tem como objetivos validar os determinantes da auditoria voluntária identificados na investigação científica já realizada sobre este tema bem como, criar um modelo preditivo para verificar se as PME portuguesas obrigadas a ter auditoria financeira optariam por continuar a ter auditoria financeira, caso pudessem escolher. Em relação ao primeiro objetivo conclui-se que os determinantes da auditoria voluntária em Portugal são: o tamanho da empresa, o custo de financiamento, o planeamento tributário, a dispersão de capital, a variação do volume de negócios, a atratividade da empresa a potenciais investidores, a existência de dificuldades financeiras, a rotação do ativo, a localização geográfica da empresa numa região com um nível de competitividade alto e a atividade económica da mesma ser no setor dos serviços. As evidências encontradas em relação ao segundo objetivo revelam que, a maior parte das PME sob a forma jurídica de sociedades anónimas (90,055%) manteriam a auditoria financeira caso ficassem isentas de tal obrigação mas que a maior parte das PME sob a forma jurídica de sociedades por quotas acima dos limites do artigo 262º do CSC (81,148%) não o fariam. Isto sugere que os limites legais para isentar as empresas de auditoria financeira poderiam ser revistos e aumentados.
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