Psicofármacos e VIH
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25752/psi.4104 |
Resumo: | Introdução: A infecção VIH/SIDA está muitas vezes associada a perturbações psiquiátricas tais como psicose, depressão e ansiedade. Comorbilidades psiquiátricas podem interferir na adesão à terapêutica anti-retrovírica, pelo que o seu diagnóstico e o tratamento oportuno são essenciais. No entanto, a administração de um psicofármaco concomitante à terapêutica HAART pode resultar em interacções medicamentosas. Objectivos: Esta revisão pretende analisar os vários psicofármacos que podem ser usados nestes doentes, bem como as interacções e reacções adversas que podem surgir. Métodos: Foi efectuada uma pesquisa na literatura anglo-saxónica, de 1993 até 2011, pela MEDLINE, utilizando como palavras-chave: HIV, AIDS, psychosis, depression, anxiety, secondary mania, antidepressive agents, antipsychotics, benzodiazepines, HAART. Resultados: Foram localizados 100 artigos, dos quais 66 foram incluídos e 34 excluídos. Os artigos que não apresentassem dados específicos sobre o uso de psicofármacos nos doentes com VIH foram excluídos. Discussão: Podem ocorrer interações farmacológicas por ocupação das mesmas vias de metabolização dos medicamentos. São necessários estudos adicionais com indicações para uma boa prática clínica. São ainda de considerar as intervenções psicoterapêuticas. Conclusão: A escolha da intervenção terapêutica, nomeadamente quando se consideram psicofármacos, com o menor número de interacções e efeitos adversos é crucial para alcançar o sucesso terapêutico no tratamento dos doentes com VIH. |
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Psicofármacos e VIHPsicofármacos e VIHArtigos de RevisãoIntrodução: A infecção VIH/SIDA está muitas vezes associada a perturbações psiquiátricas tais como psicose, depressão e ansiedade. Comorbilidades psiquiátricas podem interferir na adesão à terapêutica anti-retrovírica, pelo que o seu diagnóstico e o tratamento oportuno são essenciais. No entanto, a administração de um psicofármaco concomitante à terapêutica HAART pode resultar em interacções medicamentosas. Objectivos: Esta revisão pretende analisar os vários psicofármacos que podem ser usados nestes doentes, bem como as interacções e reacções adversas que podem surgir. Métodos: Foi efectuada uma pesquisa na literatura anglo-saxónica, de 1993 até 2011, pela MEDLINE, utilizando como palavras-chave: HIV, AIDS, psychosis, depression, anxiety, secondary mania, antidepressive agents, antipsychotics, benzodiazepines, HAART. Resultados: Foram localizados 100 artigos, dos quais 66 foram incluídos e 34 excluídos. Os artigos que não apresentassem dados específicos sobre o uso de psicofármacos nos doentes com VIH foram excluídos. Discussão: Podem ocorrer interações farmacológicas por ocupação das mesmas vias de metabolização dos medicamentos. São necessários estudos adicionais com indicações para uma boa prática clínica. São ainda de considerar as intervenções psicoterapêuticas. Conclusão: A escolha da intervenção terapêutica, nomeadamente quando se consideram psicofármacos, com o menor número de interacções e efeitos adversos é crucial para alcançar o sucesso terapêutico no tratamento dos doentes com VIH.Background: HIV/AIDS infection is frequently associated with psychiatric disor- ders like psychosis, depression and anxiety. Psychiatric comorbidities may interfere with adherence to antiretroviral treatment. Therefore, diagnosis and treatment of these conditions are essential. However, the administration of a psychotropic drug to HAART therapy can result in drug interactions. Objectives: This review aims to analyze the various psychotropic drugs that can be used in these patients, as well as the interactions and adverse reactions that may occur. Methods: A MEDLINE search on anglo-saxonic literature was conducted, from 1993 until 2011, using the key-words: HIV, AIDS, psychosis, depression, anxiety, secondary mania, antidepressive agents, antipsychotics, benzodiazepines, HAART. Results: We found 100 articles, of which 66 were included and 34 excluded. The articles that showed no specific data on the use of psychotropic drugs in HIV patients were excluded. Discussion: Pharmachologic interactions may occur by occupation of the same metabolic pathways. Further research is needed with indications for best practices. Psychotherapeutic interventions should be considered. Conclusion: The choice of the therapeutic intervention, namely when considering psychotropic drugs with the lowest number of interactions and adverse effects is crucial in order to achieve therapeutic success in the treatment of HIV infected patients.Departamento de Saúde Mental | Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, EPE2014-06-30T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25752/psi.4104por2182-31461646-091XMoreira, Ana-LúciaGodinho Pereira, Melinda CarmenTelles-Correia, Diogoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-16T14:11:56Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/4104Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T14:57:07.205614Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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