Estruturas relacionais, autocompaixão e ansiedade em estudantes universitários
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/22356 |
Resumo: | O presente estudo teve como principal objetivo explorar o papel preditivo das estruturas relacionais e da autocompaixão na sintomatologia ansiosa. Ainda que o interesse pela compreensão da relação entre estes constructos tenha vindo a aumentar, são ainda poucos os estudos na área da psicologia que abarcam estas dimensões. Participaram neste estudo 226 estudantes universitários com idade média de 21.72 anos, que preencheram a Escala da Autocompaixão (EAC), as Escalas de Depressão, Ansiedade e Stress (EADS-21) e o Questionário das Experiências em Relações Próximas – Estruturas Relacionais (ERP-ER). As pontuações médias de sintomatologia ansiosa encontradas revelaram-se bastante inferiores ao limite máximo teórico, refletindo níveis de sintomatologia ansiosa baixos. Relativamente às relações entre a autocompaixão e a sintomatologia ansiosa, encontramos uma correlação significativa positiva de baixa magnitude entre a condição humana e a ansiedade e uma correlação positiva significativa de moderada magnitude entre autocrítica, isolamento, sobre identificação e autocompaixão total. Relativamente às estruturas relacionais encontramos uma correlação positiva significativa de baixa magnitude entre a ansiedade nos relacionamentos e a sintomatologia ansiosa. Não foram encontradas diferenças nos níveis de ansiedade considerando o género e a idade. Finalmente, a autocrítica, a condição humana, o isolamento (contribuição positiva) e a autocompaixão total (contribuição negativa) mostraram-se preditores significativos de sintomatologia ansiosa. Ainda que os nossos resultados sejam preliminares, cremos ter contribuído para uma melhor compreensão da relação destes constructos, cujo estudo, a ser aprofundado, pode contribuir para traçar intervenções mais ajustadas. |
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