Guerra à guerra. Violência e anticolonialismo nas oposições ao Estado Novo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/33739 https://doi.org/10.4000/rccs.1743 |
Resumo: | Durante a década de sessenta, numa altura em que o mundo ia assistindo à consolidação triunfante dos independentismos anticoloniais, a ditadura portuguesa persistia em manter o seu domínio ultramarino. Apesar de limitados nos seus direitos de expressão e associação, alguns sectores da sociedade foram construindo um horizonte de intervenção fortemente crítico do colonialismo do regime. Este texto pretende caracterizar a prática e o discurso de uma destas áreas, no caso a pulverizada corrente maoísta, contextualizando previamente a ideia de violência nas leituras sobre os “longos anos sessenta” e a especificidade do maoísmo emergente nesse tempo. |
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Guerra à guerra. Violência e anticolonialismo nas oposições ao Estado NovoAnos 60AnticolonialismoEstado NovoMaoísmoRadicalismoResistênciaDurante a década de sessenta, numa altura em que o mundo ia assistindo à consolidação triunfante dos independentismos anticoloniais, a ditadura portuguesa persistia em manter o seu domínio ultramarino. Apesar de limitados nos seus direitos de expressão e associação, alguns sectores da sociedade foram construindo um horizonte de intervenção fortemente crítico do colonialismo do regime. Este texto pretende caracterizar a prática e o discurso de uma destas áreas, no caso a pulverizada corrente maoísta, contextualizando previamente a ideia de violência nas leituras sobre os “longos anos sessenta” e a especificidade do maoísmo emergente nesse tempo.During the 1960s, at a time when the world was witnessing the triumphant consolidation of anti-colonial independence movements, the Portuguese dictatorship was still bent on maintaining its overseas territories. Despite restrictions on the rights of expression and association, some sectors of society began constructing forms of intervention that were strongly critical of the regime’s colonialist stance. This text aims to characterise the practice and discourse of one of these sectors, namely the fragmented Maoist group, contextualizing first the idea of violence in the readings on the “long sixties” and the specificity of the Maoism that emerged at the time.Durant la décennie de soixante, à une époque où le monde assistait à la consolidation triomphante des indépendantismes anticoloniaux, la dictature portugaise persistait à conserver sa domination outre‑mer. Bien que limités dans leurs droits d’expression et d’association, quelques secteurs de la société tracèrent un horizon d’intervention fortement critique du colonialisme du régime. Ce texte a pour but de caractériser la pratique et le discours de l’une de ces aires d’intervention, dans le cas présent, le courant, pulvérisé, maoïste, en replaçant au préalable dans son contexte l’idée de violence dans les lectures sur les “longues années soixante” et la spécificité du maoïsme émergeant à l’époque.Centro de Estudos Sociais2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10316/33739http://hdl.handle.net/10316/33739https://doi.org/10.4000/rccs.1743por0254-11062182-7435http://rccs.revues.org/1743Cardina, Miguelinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2020-05-25T07:10:11Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/33739Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:50:56.379693Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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