PAROXISMOS REGIONAIS EM PORTUGAL: DESENVOLVIMENTO TOP-DOWNOU BOTTOM-UP?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Seixas, Paulo Castro
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Oliveira, Avelino, Dias, Ricardo Cunha
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.5/28391
Resumo: O atual paradigma de desenvolvimento europeu implica uma estratégia que tenha em conta as pessoas e os territórios (people-centred and place-based policies), enquanto o financiamento de tal estratégia implica seguir objetivos pré-estabelecidos. Este texto explora a natureza “esquizoide” resultante dessa duplicidade no Portugal 2020, apresentando uma sistematização dos paradoxos do desenvolvimento em função de três níveis de análise: Megaregiões europeias; regiões nacionais e processos intrarregionais. Como corolário propõe-se que o desenvolvimento regional pode ser compreendido em função de duas grandes problemáticas (seguir as pessoas vs. seguir o dinheiro e política baseada na evidência vs. evidência baseada na política) e de duas armadilhas do desenvolvimento (a armadilha dosfundos e a armadilha do território). Conclui-se que a Região, enquanto território de desenvolvimento, se constrói como fragilidade estratégica, administrativa e sociológica.
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