As misericórdias nas sociedades portuguesas do período moderno

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sá, Isabel dos Guimarães
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1822/3352
Resumo: [Excerto] Este artigo pretende focar alguns traços distintivos da evolução das Misericórdias desde 1498 até finais do século XVIII, no que respeita às suas relações com o rei, composição social, relação com os poderes locais, património. funções económicas e práticas de caridade. Outros aspectos igualmente importantes para a compreensão do papel destas confrarias na história do Antigo Regime português são propositadamente relegados para segundo plano. em virtude de terem sido objecto de análises anteriores. Devemos referir alguns dos mais relevantes: o papel da monarquia na rápida difusão das Misericórdias: o contexto cultural e devocional existente ao tempo do seu aparecimento, a sua ubiquidade nos territórios do Império português, e a sua consagração como administradoras de hospitais a partir do final do Concílio de Tremo. Antes de prosseguir, e de toda a pertinência referir que alguma da investigação que tornou possível este artigo se deve à sua autora, mas também aos numerosos trabalhos que têm sido elaborados na última década, que referirei sempre que oportuno. Autores como Ivo Carneiro de Sousa. Laurinda Abreu, Marta Lobo, Maria Antónia Lopes. para citar apenas os que desenvolveram trabalhos de maior envergadura, têm dado um notável contributo para o avanço dos conhecimentos, para já não nomear as cerca de dez teses de mestrado de âmbito monográfico entretanto apresentadas em universidades portuguesas. Por vezes, avançarei para assuntos que a historiografia portuguesa ainda não resolveu, precisamente porque me parece útil questionar os vazios e os problemas levantados pela investigação mais recente. [...]
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