Caracterização dos cuidados recebidos pela pessoa com doença crónica nos últimos 3 meses de vida, na zona centro de Portugal.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Saraiva, Joana dos Santos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=hIxqFg27
Resumo: O progresso técnico e científico das últimas décadas, junto com o avanço da medicina, contribuíram para o aumento da esperança média de vida da população. A incidência de doenças crónicas potencialmente incapacitantes aumentou de igual forma. Torna-se fundamental perceber que cuidados são prestados à pessoa com doença crónica nos últimos meses de vida. Caracterizar os cuidados de saúde recebidos em casa, no lar, no hospital, na RNCCI e nos CP pela pessoa com doença crónica na zona centro de Portugal, nos últimos 3 meses de vida, nos últimos 2 dias de vida e no momento da morte. Para concretização do estudo optou-se por uma abordagem quantitativa, exploratória, descritiva, não experimental e transversal. A amostra esteve maioritariamente doente antes de falecer mais de um ano. A morte ocorreu maioritariamente em hospitalar, seguindo-se o domicílio, lar, CP e RNCCI. Os serviços de ajuda em casa que mais apoio prestaram foram as USF/UCSP em 96,3%. A amostra refere que tiveram todo o apoio que necessitaram em apenas 37,3%. Sobre a necessidade de contactar um profissional de saúde em caso de urgência, maioritariamente contactaram o 112 e foram aconselhados a ir ao SU. Em 85,4% dos casos não foi considerado CP em nenhum momento. Sobre o conhecimento da sua situação de terminal, uma reduzida percentagem tinham total conhecimento da sua situação clínica e quem deu a notícia que provavelmente ele iria morrer, não falou de forma adequada. Apenas 10,4% dos familiares foram contactados para estarem presentes no momento da morte do seu familiar. Não se verificaram casos com testamento vital. Relativamente ao local de morte, 83,3% das pessoas preferiam morrer em casa e 67,2% da amostra não concordaria com as decisões de saúde tomadas. Há uma clara evidência de que as pessoas mantêm vontade de passar os últimos momentos de vida no domicílio. Para ir ao encontro destas preferências é prioridade nacional desenvolver serviços de cuidados paliativos domiciliários, que previnam o aumento de óbitos hospitalares e que apoiem a morte em casa, com qualidade e respeitando preferências individuais.
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