Perceções de alunos e professores de Português e História e Geografia de Portugal do 2.º CEB, relativamente às Provas de Aferição realizadas no 5.º ano do Ensino Básico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Magalhães, Marlene Guerra
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/6376
Resumo: No âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada (PES), que integra o plano de estudos do Mestrado em Ensino do 1.º CEB e do 2.º CEB em Português e História e Geografia de Portugal, apresentamos o nosso Relatório Final de Estágio. Neste, procuramos, na primeira parte, dar a conhecer o percurso trilhado ao longo das práticas de ensino supervisionadas, caracterizando os contextos e apreciando criticamente as competências desenvolvidas em contexto de 1.º Ciclo do Ensino Básico e de 2.º Ciclo do Ensino Básico. Na segunda parte, apresentamos o trabalho de investigação desenvolvido. Dado que as provas de aferição constituem um instrumento de avaliação externa desenvolvido por organismos do Ministério da Educação de cariz obrigatório, cuja função é potenciar a avaliação interna realizada nas escolas, regular e aferir as aprendizagens dos alunos e, quer os professores quer os alunos sentem uma grande preocupação com a realização das mesmas, considerámos relevante desenvolver um estudo norteado por estes pressupostos. Salientamos que a avaliação é algo que transcende as escolas e que se constitui como parte fundamental e integrante do desenvolvimento curricular; mas que esta acarreta opiniões divergentes por parte de alguns dos envolvidos, como professores e alunos, havendo quem defenda a sua realização e, em contrapartida, quem não veja quaisquer benefícios. Com a investigação desenvolvida, pretendemos dar a conhecer as perceções de alunos e professores de Português e História e Geografia de Portugal do 2.º CEB, relativamente às provas de aferição realizadas no 5.º ano do Ensino Básico. A seleção do ciclo de ensino e das disciplinas adveio do contacto direto e consistente com o tema durante o período de PES realizada em contexto da Prática de Ensino Supervisionada em Português e História e Geografia de Portugal no 2.º CEB II, e das várias alusões feitas por parte dos órgãos de comunicação social relativamente a esta problemática. Em termos empíricos, o estudo recorreu a uma metodologia híbrida, com recurso ao inquérito por entrevista a quatro professores do 2.º CEB, dois de Português e dois de História e Geografia de Portugal, e à aplicação de inquéritos por questionário a 20 alunos do 5.º ano e a 20 alunos do 6.º ano. Todos os participantes frequentam um agrupamento de escolas do concelho de Viseu. Os dados obtidos permitiram-nos concluir que, de forma geral, os participantes são contra este instrumento de avaliação, que em nada se destaca de um outro já implementado. Ainda assim, conseguem destacar algumas vantagens, como a utilidade para o professor na perceção das dificuldades e potencialidades dos seus alunos, face média nacional e a obrigatoriedade do cumprimento dos programas. Porém, estas são insuficientes quando comparadas às desvantagens que incluem, a pressão exercida na comunidade escolar e a menção negativa aos “rankings”, que desvirtuam o que está subjacente ao processo de ensino-aprendizagem.
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Na segunda parte, apresentamos o trabalho de investigação desenvolvido. Dado que as provas de aferição constituem um instrumento de avaliação externa desenvolvido por organismos do Ministério da Educação de cariz obrigatório, cuja função é potenciar a avaliação interna realizada nas escolas, regular e aferir as aprendizagens dos alunos e, quer os professores quer os alunos sentem uma grande preocupação com a realização das mesmas, considerámos relevante desenvolver um estudo norteado por estes pressupostos. Salientamos que a avaliação é algo que transcende as escolas e que se constitui como parte fundamental e integrante do desenvolvimento curricular; mas que esta acarreta opiniões divergentes por parte de alguns dos envolvidos, como professores e alunos, havendo quem defenda a sua realização e, em contrapartida, quem não veja quaisquer benefícios. Com a investigação desenvolvida, pretendemos dar a conhecer as perceções de alunos e professores de Português e História e Geografia de Portugal do 2.º CEB, relativamente às provas de aferição realizadas no 5.º ano do Ensino Básico. A seleção do ciclo de ensino e das disciplinas adveio do contacto direto e consistente com o tema durante o período de PES realizada em contexto da Prática de Ensino Supervisionada em Português e História e Geografia de Portugal no 2.º CEB II, e das várias alusões feitas por parte dos órgãos de comunicação social relativamente a esta problemática. Em termos empíricos, o estudo recorreu a uma metodologia híbrida, com recurso ao inquérito por entrevista a quatro professores do 2.º CEB, dois de Português e dois de História e Geografia de Portugal, e à aplicação de inquéritos por questionário a 20 alunos do 5.º ano e a 20 alunos do 6.º ano. Todos os participantes frequentam um agrupamento de escolas do concelho de Viseu. Os dados obtidos permitiram-nos concluir que, de forma geral, os participantes são contra este instrumento de avaliação, que em nada se destaca de um outro já implementado. Ainda assim, conseguem destacar algumas vantagens, como a utilidade para o professor na perceção das dificuldades e potencialidades dos seus alunos, face média nacional e a obrigatoriedade do cumprimento dos programas. Porém, estas são insuficientes quando comparadas às desvantagens que incluem, a pressão exercida na comunidade escolar e a menção negativa aos “rankings”, que desvirtuam o que está subjacente ao processo de ensino-aprendizagem.This Final Internship Report is part of the Supervised Teaching Practice unit that integrates the Master´s program in the First Cycle of Basic Education and Portuguese and Portuguese History and Geography of the Second Cycle of Basic Education. The selection of the study theme results from a concern felt by any teacher and student who lives closely with the assessment tests. As assessment tests made up of a mandatory career evaluation model that does not count towards a student's grade. It aims to transmit detailed information about performance, through individual class and school reports. It is an external evaluation instrument developed by bodies of the Ministry of Education, whose function is to enhance the internal evaluation carried out in schools, regulate and measure students' learning. In this way, we know that assessment is something that transcends schools and constitutes a fundamental and integral part of curriculum development. However, it leads to divergent opinions on the part of some victims, such as teachers and students, with some who defend its realization and, on the other hand, who do not see any benefits. Therefore, in this investigation we intend to make known the perceptions of students and teachers of Portuguese and History and Geography of Portugal of the 2nd CEB, regarding the assessment tests started in the 5th year of Basic Education. The selection of the teaching cycle and disciplines comes from direct and consistent contact with the subject during the Supervised Teaching Practice period, carried out in the context of PES 1st CEB, and from the various mentions by the media. This consists of two parts, where the first integrates the characterization of contexts and critical criticism of the skills used in PES 1st CEB and PES 2nd CEB. The second part is devoted to research work. In empirical terms, the study relied on conducting interviews with four teachers from the 2nd CEB, two from Portuguese and two from History and Geography of Portugal, and the application of questionnaires to 20 students from the 5th year and 20 from the 6th year. All participants attend a group of schools in the municipality of Viseu. The data obtained allowed us to conclude that, in general, the participants are against this evaluation instrument, which in no way stands out from another one already implemented. Even so, it presents some advantages, such as its usefulness for the teacher in the perception of difficulties and potential of his students, in face of the national average and mandatory compliance with the programs. However, these are insufficient when compared to the disadvantages that include, the pressure exerted on the school community and the negative mention of "rankings", which distort what is underlying the teaching-learning process.Rocha, JoãoRamalho, HenriqueRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuMagalhães, Marlene Guerra2020-09-23T09:54:23Z2020-07-242020-07-24T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/6376TID:202519490porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:28:36Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/6376Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:44:17.543480Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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