Aplicabilidade energética dos Carbon dots e da fluoresceinamina como sensor específico para o Fe(II)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Neves, Susana Alexandra Fernandes
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/20222
Resumo: A primeira parte deste trabalho centrou-se no desenvolvimento de materiais que podem ajudar a ultrapassar as atuais limitações no armazenamento e consumo de energia. Desenvolvemos nanofluídos baseados em nanopartículas não tóxicas de carbono (NPs): carbon dots (Cdots) funcionalizados com líquidos iónicos. Aqui, quisemos mostrar que estes novos nanofluídos são, não só interessantes como possíveis eletrólitos, mas também como novos separadores híbridos orgânicos/inorgânicos. Como tal, desenvolvemos um método de imobilização utilizando o poli(álcool vinílico) (PVA). De facto, os Cdots altamente condutores foram retidos com sucesso no interior da membrana mesmo após a aplicação de vários ciclos de molhagem/secagem. Além disso, as características morfológicas não se alteraram após esses ciclos e permaneceram constantes durante mais de quatro meses. Estes nanofluídos podem ser uma abordagem interessante para resolver alguns dos problemas atuais nos campos das baterias de estado sólido e do armazenamento de energia, entre outros. Na segunda parte o nosso foco foi a necessidade de desenvolver um sensor analítico específico que conseguisse identificar e quantificar o Fe(II). O sensor fluorescente aqui descrito pode detetar com sucesso o Fe(II) e discriminar este ião de outros analitos que normalmente atuam como interferentes em meios biológicos. Além disso, este sensor à base de fluoresceinamina reduzida (RFL) tem alta fotoestabilidade e constante de dissociação, o que indica que o complexo obtido entre a fluoresceinamina reduzida e o Fe(II) é muito estável. Este sensor fluorescente tem um mecanismo de ligação de 1:1 e foi encontrada uma ligação do tipo cooperativa positiva entre o analito e o sensor. Os parâmetros de deteção, quantificação e sensibilidade do sensor são: 21,6 ± 0,1 μM; 65,6 ± 0,1 μM e 48 ± 3 (×107) μM, respetivamente.
id RCAP_078238b4c1c92efc071f145ec7c45e3e
oai_identifier_str oai:recipp.ipp.pt:10400.22/20222
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Aplicabilidade energética dos Carbon dots e da fluoresceinamina como sensor específico para o Fe(II)NanofluídosCarbon dotsLíquidos iónicosEletrólitosAplicações energéticasFluoresceinamina reduzidaEspecíficoDeteção de ferro(II)NanofluidsCarbon dotsIonic liquidsElectrolytesEnergy applicationsReduced fluoresceinamineSpecificIron(II) detectionA primeira parte deste trabalho centrou-se no desenvolvimento de materiais que podem ajudar a ultrapassar as atuais limitações no armazenamento e consumo de energia. Desenvolvemos nanofluídos baseados em nanopartículas não tóxicas de carbono (NPs): carbon dots (Cdots) funcionalizados com líquidos iónicos. Aqui, quisemos mostrar que estes novos nanofluídos são, não só interessantes como possíveis eletrólitos, mas também como novos separadores híbridos orgânicos/inorgânicos. Como tal, desenvolvemos um método de imobilização utilizando o poli(álcool vinílico) (PVA). De facto, os Cdots altamente condutores foram retidos com sucesso no interior da membrana mesmo após a aplicação de vários ciclos de molhagem/secagem. Além disso, as características morfológicas não se alteraram após esses ciclos e permaneceram constantes durante mais de quatro meses. Estes nanofluídos podem ser uma abordagem interessante para resolver alguns dos problemas atuais nos campos das baterias de estado sólido e do armazenamento de energia, entre outros. Na segunda parte o nosso foco foi a necessidade de desenvolver um sensor analítico específico que conseguisse identificar e quantificar o Fe(II). O sensor fluorescente aqui descrito pode detetar com sucesso o Fe(II) e discriminar este ião de outros analitos que normalmente atuam como interferentes em meios biológicos. Além disso, este sensor à base de fluoresceinamina reduzida (RFL) tem alta fotoestabilidade e constante de dissociação, o que indica que o complexo obtido entre a fluoresceinamina reduzida e o Fe(II) é muito estável. Este sensor fluorescente tem um mecanismo de ligação de 1:1 e foi encontrada uma ligação do tipo cooperativa positiva entre o analito e o sensor. Os parâmetros de deteção, quantificação e sensibilidade do sensor são: 21,6 ± 0,1 μM; 65,6 ± 0,1 μM e 48 ± 3 (×107) μM, respetivamente.The first part of this work focused on the development of materials that can help overcome the current limitations in energy storage and consumption. We developed nanofluids based on nontoxic, carbon nanoparticles (NPs): carbon dots (Cdots) functionalized with ionic liquids. Here, we wanted to prove that these new nanofluids are, not only interesting as possible electrolytes, but also as new organic/inorganic hybrid separators. As such, we developed an entrapment method using poly(vinyl alcohol) (PVA). Indeed, the highly conductive Cdots were successfully retained inside the membrane even upon the application of several wetting/drying cycles. Moreover, the morphological characteristics did not change upon these cycles and remained stable for more than four months. These nanofluids could be an interesting approach to tackle some of the current problems in the fields of solid-state batteries, and energy storage, among others. In the second part our focus was on the need to develop a specific analytical sensor that can identify and quantify Fe(II). The turn-on fluorescent sensor here described can successfully detect Fe(II) and discriminate this ion from other analytes that commonly act as interferents in biological media. Moreover, this reduced fluoresceinamine-based (RFL) sensor has a high photostability and high dissociation constant, which is an indication that the complex obtained between reduced fluoresceinamine and Fe(II) is highly stable. This fluorescence-based sensor has a binding mechanism of 1:1 and a positive cooperativity was found between analyte and sensor. The detection, quantification and sensitivity parameters of the sensor were determined: 21.6 ± 0.1 μM; 65.6 ± 0.1 μM and 48 ± 3 (×107 ) μM, respectively.Duarte, Abel José AssunçãoRepositório Científico do Instituto Politécnico do PortoNeves, Susana Alexandra Fernandes20212024-11-02T00:00:00Z2021-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.22/20222TID:202797520porinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-13T13:15:11Zoai:recipp.ipp.pt:10400.22/20222Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:40:17.719104Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Aplicabilidade energética dos Carbon dots e da fluoresceinamina como sensor específico para o Fe(II)
title Aplicabilidade energética dos Carbon dots e da fluoresceinamina como sensor específico para o Fe(II)
spellingShingle Aplicabilidade energética dos Carbon dots e da fluoresceinamina como sensor específico para o Fe(II)
Neves, Susana Alexandra Fernandes
Nanofluídos
Carbon dots
Líquidos iónicos
Eletrólitos
Aplicações energéticas
Fluoresceinamina reduzida
Específico
Deteção de ferro(II)
Nanofluids
Carbon dots
Ionic liquids
Electrolytes
Energy applications
Reduced fluoresceinamine
Specific
Iron(II) detection
title_short Aplicabilidade energética dos Carbon dots e da fluoresceinamina como sensor específico para o Fe(II)
title_full Aplicabilidade energética dos Carbon dots e da fluoresceinamina como sensor específico para o Fe(II)
title_fullStr Aplicabilidade energética dos Carbon dots e da fluoresceinamina como sensor específico para o Fe(II)
title_full_unstemmed Aplicabilidade energética dos Carbon dots e da fluoresceinamina como sensor específico para o Fe(II)
title_sort Aplicabilidade energética dos Carbon dots e da fluoresceinamina como sensor específico para o Fe(II)
author Neves, Susana Alexandra Fernandes
author_facet Neves, Susana Alexandra Fernandes
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Duarte, Abel José Assunção
Repositório Científico do Instituto Politécnico do Porto
dc.contributor.author.fl_str_mv Neves, Susana Alexandra Fernandes
dc.subject.por.fl_str_mv Nanofluídos
Carbon dots
Líquidos iónicos
Eletrólitos
Aplicações energéticas
Fluoresceinamina reduzida
Específico
Deteção de ferro(II)
Nanofluids
Carbon dots
Ionic liquids
Electrolytes
Energy applications
Reduced fluoresceinamine
Specific
Iron(II) detection
topic Nanofluídos
Carbon dots
Líquidos iónicos
Eletrólitos
Aplicações energéticas
Fluoresceinamina reduzida
Específico
Deteção de ferro(II)
Nanofluids
Carbon dots
Ionic liquids
Electrolytes
Energy applications
Reduced fluoresceinamine
Specific
Iron(II) detection
description A primeira parte deste trabalho centrou-se no desenvolvimento de materiais que podem ajudar a ultrapassar as atuais limitações no armazenamento e consumo de energia. Desenvolvemos nanofluídos baseados em nanopartículas não tóxicas de carbono (NPs): carbon dots (Cdots) funcionalizados com líquidos iónicos. Aqui, quisemos mostrar que estes novos nanofluídos são, não só interessantes como possíveis eletrólitos, mas também como novos separadores híbridos orgânicos/inorgânicos. Como tal, desenvolvemos um método de imobilização utilizando o poli(álcool vinílico) (PVA). De facto, os Cdots altamente condutores foram retidos com sucesso no interior da membrana mesmo após a aplicação de vários ciclos de molhagem/secagem. Além disso, as características morfológicas não se alteraram após esses ciclos e permaneceram constantes durante mais de quatro meses. Estes nanofluídos podem ser uma abordagem interessante para resolver alguns dos problemas atuais nos campos das baterias de estado sólido e do armazenamento de energia, entre outros. Na segunda parte o nosso foco foi a necessidade de desenvolver um sensor analítico específico que conseguisse identificar e quantificar o Fe(II). O sensor fluorescente aqui descrito pode detetar com sucesso o Fe(II) e discriminar este ião de outros analitos que normalmente atuam como interferentes em meios biológicos. Além disso, este sensor à base de fluoresceinamina reduzida (RFL) tem alta fotoestabilidade e constante de dissociação, o que indica que o complexo obtido entre a fluoresceinamina reduzida e o Fe(II) é muito estável. Este sensor fluorescente tem um mecanismo de ligação de 1:1 e foi encontrada uma ligação do tipo cooperativa positiva entre o analito e o sensor. Os parâmetros de deteção, quantificação e sensibilidade do sensor são: 21,6 ± 0,1 μM; 65,6 ± 0,1 μM e 48 ± 3 (×107) μM, respetivamente.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021
2021-01-01T00:00:00Z
2024-11-02T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.22/20222
TID:202797520
url http://hdl.handle.net/10400.22/20222
identifier_str_mv TID:202797520
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799131491007987712