Dental wear in the medieval necropolis of São João de Almedina (12th-16th centuries) and its relationship with eating habits

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Liliana Matias de
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Wasterlain, Sofia N.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/44327
https://doi.org/10.14195/2182-7982_32_6
Resumo: O estudo do desgaste dentário em populações arqueológicas é importante para perceber como se vivia no passado já que uma vez erupcionados os dentes não sofrem remodelação. A localização, severidade e tipos de desgaste podem revelar hábitos culturais e dietéticos. O objetivo deste estudo é analisar o padrão de desgaste dentário, por sexo e classe etária, nos indivíduos de uma amostra medieval de São João de Almedina (Coimbra, Portugal) de modo a melhor conhecer os seus hábitos. A amostra em estudo é composta por 58 adultos (28 homens, 20 mulheres e 10 indivíduos do sexo desconhecido). Os níveis de desgaste oclusal e aproximal foram registados com os métodos de Smith (1984) e Hillson (2001), respetivamente. Registou-se um desgaste oclusal médio de 3,86±1,59, caraterizado por grande exposição da dentina. Os níveis de desgaste interproximais são baixos (1,38±0,72 e 1,36±0,75). Os resultados foram comparados com outras populações, nomeadamente com os dados de Wasterlain (2006), recolhidos com a mesma metodologia, numa amostra da mesma região geográfica, mas dos finais do século XIX/inícios do século XX. Notou-se uma clara atenuação do desgaste na época pós-industrial o que pode ser resultado de um menos eficiente processamento da comida em época medieval.
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