Conhecer para Ocupar. Ocupar para Dominar. Ocupação Científica do Ultramar e Estado Novo.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://ojs.letras.up.pt/index.php/historia/article/view/1223 |
Resumo: | Com a Conferência de Berlim (1885) altera-se o paradigma de posse dos espaços coloniais. Osdireitos históricos cedem lugar aos títulos de Ocupação Efectiva desses territórios. Após aocupação militar e administrativa impunha-se a ocupação científica. Impunha-se conhecermelhor para melhor dominar os territórios e desse modo demonstrar às restantes potênciascoloniais europeias, que os territórios africanos distribuídos estavam a ser efectivamenteocupados. A Ocupação Científica dos espaços coloniais emerge como forma de ocupaçãoefectiva dos espaços ultramarinos e, em simultâneo, como de afirmação no plano internacionaldessa mesma ocupação. Diversas áreas científicas concorrem como instrumentos e argumentosessenciais da Missão do Estado colonial ao longo do III Império português, emergindo para tal,diversas instituições com o propósito de estudar para conhecer para melhor ocupar, explorar edominar os espaços além-mar. |
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