Portugal e as missões de paz na ex-Jugoslávia (II)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/1993 |
Resumo: | O envio da força de imposição da paz – IFOR – para a ex-Jugoslávia correspondeu a um importante passo conceptual nas políticas externa e de defesa nacionais como na doutrina de operações de paz até então vigente. O falhanço da UNPROFOR alertara para as limitações do envio de uma força neutral e não armada para um cenário de conflito aberto, onde o consentimento das partes era um compromisso frágil, pelo que a IFOR procurou colmatar essas falhas. Para Portugal, era também a primeira vez que se enviavam tropas para um conflito europeu desde a 1ª Guerra Mundial, quebrando a política de neutralidade herdada do Estado Novo. Apesar das incertezas que rodearam a discussão sobre o envio desta força, a verdade é que a IFOR, no prazo estabelecido para a sua actuação, conseguiu cumprir o objectivo do seu mandato quanto aos compromissos militares dos acordos de paz, e Portugal viu o seu estatuto na Europa evidenciado por uma colaboração activa nos processos de decisão e actuação continentais. |
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