Morrer na estrada : “banditismo” e outros perigos no mundo romano
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/43542 |
Resumo: | A presente dissertação visa explorar os perigos da viagem por terra no mundo romano, desde o século II a.C. ao século III d.C., embora devido à natureza complexa da temática em causa, não seja imposto um rigor cronológico absoluto. A realidade do banditismo e as suas diversas vertentes são abordadas com especial atenção. Inicialmente são contextualizadas as componentes da viagem, como os meios de transporte e o alojamento, quem viajava e porque o fazia, e outras questões relacionadas com as estações viárias. Segue-se uma análise do latro romano em função dos perigos da viagem, partindo pelas dificuldades na definição do mesmo e percorrendo temáticas como as populações indígenas, os pastores-bandidos e escravos, rivais políticos e a ficção da época. Descreve-se depois o modo como a ubiquidade do banditismo se manifestava nas diversas fontes romanas, outros incómodos e perigos além deste fenómeno e as precauções tomadas pelos viajantes contra o mesmo. A análise dos relatos de vítimas presentes na literatura, nos papiros e nas inscrições funerárias representa também uma componente importante deste estudo. A última temática abordada incide sobre os recursos que o Estado Romano dedicava ao combate do banditismo e à segurança das estradas, desde o nível imperial aos cargos locais, e ainda o papel do habitante comum nesta tarefa e os castigos que eram reservados ao bandido. Finalmente é realizada uma análise crítica e apresentadas as principais conclusões do trabalho. |
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Morrer na estrada : “banditismo” e outros perigos no mundo romanoViagens - Roma - HistóriaBandidos e ladrões - Roma - HistóriaCriminalidade - Roma - HistóriaRoma - HistóriaTeses de mestrado - 2020Domínio/Área Científica::Humanidades::História e ArqueologiaA presente dissertação visa explorar os perigos da viagem por terra no mundo romano, desde o século II a.C. ao século III d.C., embora devido à natureza complexa da temática em causa, não seja imposto um rigor cronológico absoluto. A realidade do banditismo e as suas diversas vertentes são abordadas com especial atenção. Inicialmente são contextualizadas as componentes da viagem, como os meios de transporte e o alojamento, quem viajava e porque o fazia, e outras questões relacionadas com as estações viárias. Segue-se uma análise do latro romano em função dos perigos da viagem, partindo pelas dificuldades na definição do mesmo e percorrendo temáticas como as populações indígenas, os pastores-bandidos e escravos, rivais políticos e a ficção da época. Descreve-se depois o modo como a ubiquidade do banditismo se manifestava nas diversas fontes romanas, outros incómodos e perigos além deste fenómeno e as precauções tomadas pelos viajantes contra o mesmo. A análise dos relatos de vítimas presentes na literatura, nos papiros e nas inscrições funerárias representa também uma componente importante deste estudo. A última temática abordada incide sobre os recursos que o Estado Romano dedicava ao combate do banditismo e à segurança das estradas, desde o nível imperial aos cargos locais, e ainda o papel do habitante comum nesta tarefa e os castigos que eram reservados ao bandido. Finalmente é realizada uma análise crítica e apresentadas as principais conclusões do trabalho.The following dissertation aims to understand the dangers associated with travelling by land in the roman world, encompassing the second century BC to the third century AD, although due to the complex nature of the discussion at hand, a strict chronology is not enforced. Banditry and its many facets are carefully analysed. Initially, the components of land travel are contextualized, such as the means of transportation and lodging, who travelled and why, along with other issues related to road stations. This is followed by an analysis of the roman latro in regard to the dangers it posed to travel, starting foremost with the difficulties in defining it and covering other topics such as the indigenous populations, bandit shepherds and slaves, political rivals and fiction dating to the roman period. Thereafter, the ways in which the ubiquity of banditry manifested itself in the sources are described, as well as other inconveniences and dangers besides this phenomenon and the precautions that travellers took against it. The study of the accounts of victims present in literature, papyrus and funeral inscriptions also represents an important component of this work. The last subject matter addressed falls upon the resources that the Roman State devoted to the repression of banditry and to road safety, ranging from the imperial scale to the local offices, as well as the role of the common inhabitant in this task and the punishments reserved for the bandit. Finally, the work undergoes a critical analysis and the main conclusions are presented.Guerra, Amílcar Manuel RibeiroRepositório da Universidade de LisboaAlves, Diogo Mendes2020-05-13T12:46:47Z2020-01-222019-09-152020-01-22T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/43542TID:202379728porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:44:04Zoai:repositorio.ul.pt:10451/43542Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:56:19.831056Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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