As finanças comportamentais e a tomada de decisão dos agentes económicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Diana Moreira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/16051
Resumo: Segundo Lobão, “As finanças comportamentais preocupam-se em estudar quer a forma como as decisões dos agentes se afastam do previsto pelas finanças tradicionais quer as consequências da existência de agentes que tomam as suas decisões de forma não totalmente racional” (Lobão, 2012, p. 10). Desta forma, ao longo desta dissertação, procurámos analisar se as decisões tomadas pelos agentes económicos são ou não afetadas por fatores psicológicos, tendo como certo que as finanças comportamentais defendem que sim e que, por isso, a forma como os indivíduos agem afasta-se da forma prevista pelas finanças racionais que nos diz que os indivíduos agem de forma totalmente racional. Para conseguirmos analisar esta questão, replicámos um questionário, realizado na Tunísia em 2014, com o intuito de percebermos se os portugueses se afastam do comportamento defendido pelas finanças racionais, procurando ainda detetar quais os principais enviesamentos cognitivos e emocionais que levam ao afastamento do princípio da racionalidade completa defendido pelas finanças racionais. Verificámos assim que os portugueses, assim como os tunisinos, são afetados por enviesamentos cognitivos aquando da tomada de decisão, sendo esta tomada de decisão mais influenciada pelos enviesamentos da aversão ao risco e da ancoragem.
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