Seroprevalência de paratuberculose em ovinos e caprinos na região do Baixo Alentejo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matado, André Filipe Fernandes
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/15722
Resumo: No presente trabalho verificámos se existia circulação do agente da paratuberculose nas explorações de pequenos ruminantes no distrito de Beja. Avaliou-se a variação da circulação do agente em função das raças, localização geográfica, coabitação com outras espécies e dimensão das explorações. O estudo consistiu na pesquisa serológica que incidiu em 27 explorações de regime semi-extensivo utilizando um teste ELISA em animais com idade superior a 2 anos. Foram analisadas 25 explorações de ovinos de aptidão carne e duas de caprinos. Foram rastreados no total 187 animais, 172 ovinos e 15 caprinos. A seroprevalência aparente de rebanho encontrada foi 14,8%, com intervalo de confiança 5,9 a 32,5%. Na estimativa da seroprevalência real de rebanho este valor sobe para 41,2%, com intervalo de confiança 16,4 a 90,2%. Apenas o factor coabitação dos rebanhos rastreados com rebanhos de bovinos revelou ter significância, podendo ser considerado factor de risco nos rebanhos de pequenos ruminantes; ABSTRACT: In this study we tested the circulation of Paratuberculosis in small ruminant flocks in the district of Beja. We evaluated the variation of the agent circulation with race, geographic location, cohabitation with other species and flocks size. The study consisted of a serological survey in 27 semi-extensive farms using an ELISA test in animals older than 2 years. We surveyed25 sheep flocks designed for meat production and two goats flocks. We screened a total of 187 animals, 172 sheep and 15 goats. The apparent herd prevalence found was 14.8% with a confidence limit from 5.9 to 32.5%. In estimating the real herd prevalence this figure rises to 41.2% with a confidence limit from 16.4 to 90.2%. Only the cohabitation flocks factor with cattle flocks seems to be significant and can be considered a risk factor in small ruminants.
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